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O xadrez da sucessão


Eleição se dicide nas urnas.Mas não só. Uma vitória eleitoral começa a ser construída no período pré-convenção, quando as amarrações acontecem. Vejam o caso do Paraná: se essas amarrações construírem um cenário de três candidatos fortes, terá segundo turno. Se Osmar Dias sair da disputa, a parada se decide já no primeiro, com vitória quase certa de Beto Richa. No caso federal, Dilma Rousseff deu um passo gigantesco em direção à vitória, trazendo para o seu lado o PMDB, gostemos ou não, o maior partido do país. Não importa se o vice será Michel Temmer. Poderia ser o Pedro, o Paulo,o Antônio, o Crispim. Importa saber que o PMDB é o único partido político que tem diretórios em todos os municípios e que se sua militância realmente se engajar na campanha, ainda mais somada com a militância do PT, aí não tem pra ninguém. Some-se a isso, o fato de que é do PMDB o maior tempo individual de televisão. E com a competência que a gente sabe que os marqueteiros têm, dá pra imaginar que show não vão dar no horário eleitoral tido como gratuito. Só tido.
Depois de fechada esta aliança PT/PMDB, José Serra vai certamente perder mais alguns fios de cabelo, e o presidente do PSDB , senador Sergio Guerra, terá que colocar um pouco mais de vida naquele seu olhar de peixe morto.
Eleição é mesmo um jogo de xadrez e nesse jogo, Dilma já deixa Serra quase em xeque.

Comentários

Milton Ravagnani disse…
Militância do PMDB? Você só pode estar de sacanagem, né Mané?
O PMDB não tem militância. Tem ocupantes de cargos. O partido não é uma organização política, mas uma chave para abrir a porta do Poder Público para empregar os filiados. E ir para a rua pedir voto, como faz o PT? Esqueça. Dá trabalho. O pessoal quer cargo, não trabalho.

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