"Diante do ataque criminoso realizado pelo apoiador do bolsonarismo, o presidente Jair Bolsonaro tinha o dever cívico de solidarizar-se com a família da vítima e, muito especialmente, de condenar e desautorizar toda e qualquer forma de violência contra opositores políticos. No entanto, Jair Bolsonaro não fez nada disso. Em vez de promover a paz e defender a liberdade política de todos os cidadãos, como cabe a um presidente da República, preferiu aproveitar o episódio para escalar a provocação contra seus opositores políticos"
. Jornal O Estado de São
Paulo, em editorial .
Comentários
Não há, apesar das declarações “pacifistas” de autoridades federais, nenhuma determinação em deter este processo. E, no caso das duas maiores autoridades do país, o presidente e o vice-presidente da República, nem sequer declarações pacifistas.
Todo este discurso mimizento sobre radicalização política cai no vazio diante dos fatos.
Ninguém foi a uma festa sertaneja dizer “Lula lá” e dar tiros em pessoas, mas o contrário, um dos milhares de fanáticos bolsonaristas é que invadiu uma festa de aniversário e disparou, de longe e à queima roupa, contra uma pessoa que, para ele, tinha de ser eliminada.
Não há dois polos violentos a condenar, há apenas um, o da extrema-direita e todos os que a ela são coniventes.
Vejam como a mídia só cobra ao presidente da República que ele passe a ser, ao menos, hipócrita e manifeste condolências ao morto por seu fanático, no mínimo por razões eleitorais. E espantam-se, sei lá porque, que de nem isso ele seja capaz.
É este tipo de moderação em que creem?
Não procurem nas pesquisas eleitorais da semana seguinte o resultado dos fatos sobre a opinião pública, porque elas são um processo mais lento de digestão.
O que elas mostram para o segundo turno são, cada vez mais, o indicativo do primeiro.
Paradoxalmente, Jair Bolsonaro entrou num processo de desmonte que consiste na sua estratégia de falar à sua bolha, indiferente ao fato de que ela é limitada.
Bolsonaro está expelindo eleitores que são resistentes a Lula, mas não concordam com a transformação do país numa república miliciana, embora concordem com que ela seja uma república de privilegiados.
O AMOR VAI VENCER O ÓDIO...
LULA PRESIDENTE NO PRIMEIRO TURNO !!!
Eis a degradação moral do bolsonarismo. O presidente da República vale-se até mesmo da repercussão causada pelo assassinato de um opositor político para promover sua política eleitoral, num macabro vale-tudo. Não manifestou consternação. Não expressou nenhuma solidariedade com os familiares da vítima. Para Jair Bolsonaro, o crime cometido em Foz do Iguaçu por seu apoiador declarado.
A reação de Jair Bolsonaro deve colocar o país em alerta. Há um presidente da República incapaz de compreender que toda violência é inaceitável. Há um presidente da República que não tem a hombridade de reconhecer um crime de um seu correligionário. Há um presidente da República que enxerga em tudo, até mesmo no assassinato de uma pessoa, uma ocasião adicional para escarnecer seus opositores políticos.
Há um sem noção travestido de presidente. Pessoa que não valoriza a saúde e a vida dos outros. Sem amor, sem compaixão, sem nada!
A derrota do Bozo será humilhante, abraçado com a bolha bovina de 25%. Oposição sequer precisa fazer campanha. Mito continua com sua cruzada insana contra sua própria candidatura...
O psicopata genocida vai trabalhar para anistiar o assassino correligionário dele. Só que esse tipo de crime não é anistiável, não até o congresso dizer que é, não é mesmo???
O BOLSONARISMO MATA!
É só abrir a boca e espalha m***a pra todo lado.