"Os partidos sérios e políticos idem, têm uma grande missão a partir de agora: trabalhar a criação de um poderoso antivírus que possa destruir a praga do assistencialismo barato e aniquilar os efeitos danosos do "rádio pião", se possível já para o pleito de 2008. Certas práticas malandras de enganação do eleitor mais simples e de desconstrução de biografias respeitáveis, é que facilitam a eleição e reeleição sistemáticas de políticos fisiológicos ".
Reproduzo hoje o texto de apresentação do blog que escrevi, não neste momento de "calor da hora", mas lá atrás, mais precisamente no começo de 2007.
Relendo o que escrevi há um ano e meio , vejo que tudo aconteceu exatamente como era de se prever. Passou da hora dos partidos que se dizem sérios e dos políticos que se arvoram "mãos limpas", se empenharem desde já no processo de conscientização do eleitor, levado adiante pela Igreja Católica.
Não dá mais pra conviver com práticas que deformam o processo eleitoral, como as que se viu em Maringá nesta eleição. Foi um desserviço à democracia a passividade das oposições (se é que elas existem por aqui) diante do abuso do poder econômico, da falta de embate, da ausência de confrontação de posturas e biografias dos atores principais.
Penso que Maringá não pode mais conviver com a paz de cemitério engolida por candidaturas teoricamente oposicionistas. Esta campanha consagrou a hipocrisia, de maneira trágica. E todo mundo passou ao largo da prática danosa do "radio peão" , da desconstrução de candidatos fragilizados pela falta de estrutura de campanha.
Um amigo me disse que esta campanha pode nos servir de lição. Ledo engano, ninguém aprendeu com os péssimos exemplos de passado recente.
Mas enfim, a realidade está posta e todos sabem que só teremos como acabar com este caldo de cultura no dia em que as lideranças político-partidárias e os meios de comunicação se encherem de brio (ou seria vergonha na cara?)e liderarem movimentos consistentes pela desqualificação do cqc da política tradicional. Me entendam bem: nenhuma alusão ao bom programa humorístico da Band. Estou falando do "custe o que custar" que permeia corações e mentes de quem luta para se manter ou chegar ao poder a qualquer preço.
Reproduzo hoje o texto de apresentação do blog que escrevi, não neste momento de "calor da hora", mas lá atrás, mais precisamente no começo de 2007.
Relendo o que escrevi há um ano e meio , vejo que tudo aconteceu exatamente como era de se prever. Passou da hora dos partidos que se dizem sérios e dos políticos que se arvoram "mãos limpas", se empenharem desde já no processo de conscientização do eleitor, levado adiante pela Igreja Católica.
Não dá mais pra conviver com práticas que deformam o processo eleitoral, como as que se viu em Maringá nesta eleição. Foi um desserviço à democracia a passividade das oposições (se é que elas existem por aqui) diante do abuso do poder econômico, da falta de embate, da ausência de confrontação de posturas e biografias dos atores principais.
Penso que Maringá não pode mais conviver com a paz de cemitério engolida por candidaturas teoricamente oposicionistas. Esta campanha consagrou a hipocrisia, de maneira trágica. E todo mundo passou ao largo da prática danosa do "radio peão" , da desconstrução de candidatos fragilizados pela falta de estrutura de campanha.
Um amigo me disse que esta campanha pode nos servir de lição. Ledo engano, ninguém aprendeu com os péssimos exemplos de passado recente.
Mas enfim, a realidade está posta e todos sabem que só teremos como acabar com este caldo de cultura no dia em que as lideranças político-partidárias e os meios de comunicação se encherem de brio (ou seria vergonha na cara?)e liderarem movimentos consistentes pela desqualificação do cqc da política tradicional. Me entendam bem: nenhuma alusão ao bom programa humorístico da Band. Estou falando do "custe o que custar" que permeia corações e mentes de quem luta para se manter ou chegar ao poder a qualquer preço.
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