Como será que os nossos "exterminadores do passado" e os babacas que os admiram vão absorver esta crítica , muito procedente, do Prof. Geovany Jessé A. Silva - Arquiteto e Urbanista – FAU-UnB?
Vi o texto no blog do Rigon e, confesso, me senti de alma lavada. O professor fala dos munumentos históricos e faz uma referência especial à Rodoviária Américo Dias Ferraz:
"Não se prendam à imagem dessa Rodoviária tal como é hoje, sem uso, abandonada, prestes a virar mais um fantástico shopping... Ao olhos menos atentos e críticos, parece uma boa troca! Mas àqueles que estudam ou viveram o passado, não. A Rodoviária de Maringá tem uma importância histórica no processo de desenvolvimento urbano da cidade. Já foi a construção mais moderna e representativa da região, não é apenas um edifício velho. Ela tem seu valor, é um símbolo, tanto que hoje ainda questionam a sua demolição. Entendam que a bela cidade de Maringá tem pouca arquitetura passível de preservação, pois é uma cidade jovem, “moderna”, e de uma arquitetura pouco expressiva em geral. Mas sua beleza está justamente no conjunto urbanístico e paisagístico da cidade. Diferente de Curitiba, Ouro Preto ou Brasília, cada cidade deve reconhecer e valorizar seu patrimônio.
Acho imprescindível a preservação da Rodoviária, transformem-na em um marco arquitetônico, num espaço com belas praças e manifestações culturais... A cidade de vocês ficará ainda mais bonita, e a população ainda mais feliz... (não sei se alguns interessados concordam com isso!), e minhas férias de fim-de-ano em Maringá ainda mais agradáveis.
Abraços ao maringaenses, e cuidem da sua história!".
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