A Escola Milton Santos, que a atual administração municipal não sossega enquanto não inviabilizar, forma neste 31 de outubro (sexta-feira) novos técnicos em agropecuária com ênfase em agroecologia. São 26 novos profissionais de nível médio, que trabalharão a agricupecuária limpa, sem qualquer tipo de veneno.
O curso é fruto de um convênio firmado em 2004 entre Prefeitura de Maringá,a Universidade Federal do Paraná e o ITEPA - Instituto Técnico de Pesquisa e Assessoria.
Graças a este convênio viabilizou-se uma boa estrutura na Escola Milton Santos, localizada numa área de 30 alqueires cedida em regime de comodato por 20 anos. É neste convênio que o atual prefeito quer mexer para acabar com a escola. Pra isso, ele se apega num erro formal do convênio , coisa boba, mas que serve para oxigenar o preconceito que nutre contra o MST. Ocorre que a maioria dos alunos é oriunda do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.
Mas vale lembrar que o governo do Estado investiu no local, principalmente na construção de um grande prédio que abrigará salas de aula, biblioteca e laboratórios.
A título de informação: Milton Santos (foto), que dá nome à escola, foi um brilhante geógrafo, um dos brasileiros mais ilustres e de maior prestígio no exterior.
Orgulho da ciência brasileira, Milton de Almeida Santos nasceu em Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia, no dia 03 de Maio de 1926.
Doutor honoris causa em vários países, ganhador do prêmio Vautrin Lud, em 1994 ( o prêmio Nobel da geografia), professor em diversos países (em função do exílio político causado pela ditadura de 1964), autor de cerca de 40 livros e membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, entre outros.
Não por outra razão, o MST tem neste ilustre brasileiro um de seus grandes inspiradores. A Bahia, penhoradamente, agradece.
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