Depois da obsessão pela derrubada da rodoviária velha e pela "desfavelização" da cidade sem favelas, agora vem a "administração cidadã" com essa história de avanço sobre as áreas de contenção. O que significa isso na prática? Significa que não querem (por razões que a própria razão desconhece) aplicar o imposto progressivo sobre os espaços vazios existentes no perímetro urbano. Espaços que segundo levantamento do Observatório das Metrópoles chega a 40% e que o super-secretário Guatassara Boeira minimiza, dizendo sem nenhum constrangimento: "parecem muitos, mas são mínimos". Qual é a explicação para o prefeito SBII não ter encaminhado a regulamentação do item do Plano Diretor que trata dessa questão? Fico me perguntando: se deixaram o PD manquitola, impossibilitado de dar um basta na especulação imobiliária, onde está a sociedade organizada que não recorre ao Estatuto das Cidades para obrigar o gestor municipal a cumprir a lei maior de ocupação do solo urbano?
As quatro entidades e o vereador Humberto Henrique que recorreram ao Ministério Público para impedir a audiência pública de segunda-feira estão agindo corretamente e em nome dos interesses maiores da cidade. É preciso acabar com esta farsa de audiências públicas mandrakes. É preciso que a Câmara Municipal tome tento e cumpra o seu papel de poder independente, que existe para defender a população de ações predatórias como esta de loteamentos nas áreas de contenção.
Está claro que não foram cumpridas as formalidades legais para a audiência poública de segunda-feira. E por que não cumpriram? Por que será que não mandaram as informações solicitadas por vereadores de oposição e pelo Observatório das Metropoles? O que teriam para esconder e que só seria mostrado na hora H, quando não haveria mais tempo para questionamentos?
Esse assunto da expansão do perímetro urbano ainda vai dar muito pano pra manga. É o futuro da cidade que está em jogo e que entidades que se dizem sérias e comprometidas com a ética, como a SER e o Observatório Social, nem se deram conta. Ou se deram?
As quatro entidades e o vereador Humberto Henrique que recorreram ao Ministério Público para impedir a audiência pública de segunda-feira estão agindo corretamente e em nome dos interesses maiores da cidade. É preciso acabar com esta farsa de audiências públicas mandrakes. É preciso que a Câmara Municipal tome tento e cumpra o seu papel de poder independente, que existe para defender a população de ações predatórias como esta de loteamentos nas áreas de contenção.
Está claro que não foram cumpridas as formalidades legais para a audiência poública de segunda-feira. E por que não cumpriram? Por que será que não mandaram as informações solicitadas por vereadores de oposição e pelo Observatório das Metropoles? O que teriam para esconder e que só seria mostrado na hora H, quando não haveria mais tempo para questionamentos?
Esse assunto da expansão do perímetro urbano ainda vai dar muito pano pra manga. É o futuro da cidade que está em jogo e que entidades que se dizem sérias e comprometidas com a ética, como a SER e o Observatório Social, nem se deram conta. Ou se deram?
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