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Escola Milton Santos

A Escola Milton Santos de Agroecologia já formou duas turmas de nível pós-médio e caminha para a terceira. Os alunos são, em sua maioria, filhos de agricultores, boa parte oriunda do MST. O governo do Estado já investiu lá cerca de R$ 1 milhão na construção(em andamento) de uma grande biblioteca, que deverá abrigar também um museu ecológico, com espécies nativas de várias regiões do país.
A área, de 30 alqueires foi repassada para a Universidade Federal do Paraná por 20 anos em regime de comodato. Alí, a UFPR pretende implantar outros cursos de nível pós-médio e no futuro, quem sabe, até de graduação.
Quando repassou a área para a Federal em 2004, o então prefeito João Ivo Caleffi ouviu do reitor Carlos Moreira: "A Universidade Federal do Paraná é como camelo: primeiro coloca a cabeça dentro da tenda e daqui apouco está com o corpo inteiro lá". João Ivo sorriu satisfeito, lembrando que a PUC já estava com o corpo na tenda maringaense e que para a cidade seria excelente a vinda também da UFPR.
Mas a Escola Milton Sandos, que abriga o curso de agroecologia está enfrentando algumas ameaças veladas. É que a administração municipal pensa em retomar a área - provavelmente para empreendimentos empresariais . No fundo,no fundo, o que está pegando mesmo é o fato de que a maioria dos alunos são do MST, o que de certa forma revela o preconceito ideológico que a elite local nutre contra as minorias, e sobretudo contra osmovimentos sociais identificados com a esquerda.
Juridicamente não creio que a Administração Municipal tenha como justificar a reintegração de posse pretendida. Politicamente as coisas se complicaram a partir dessa semana, com a visita de Orlando Pessuti ao local e o elogio que o governador em exercício fez no discurso de instalação da Região Metropolitana à Escola Milton Santos.

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