A administração municipal do prefeito Silvio Barros II - que um dia, menos de um ano atrás, referiu-se ao governo Lula como sendo o governo que dá esmola ao povo - está formando uma grande caravana para bater palmas para o presidente da República, amanhã, na assinatura do PAC em Curitiba. Com certeza será mais de um ônibus com lulistas, a maioria recentemente convertida.
Estará presente ao evento o deputado federal Ricardo Barros (PP), que um dia, como o irmão, foi contra Lula e fez campanha para Geraldo Alckmin - o mais votado aqui em Maringá nas últimas eleições. Os áulicos pepistas estarão misturados aos petistas de carteirinha, que também seguirão em ônibus fretado pelo gabinete do deputado estadual licenciado Enio Verri (PT).
Aí um leitor pergunta qual a diferença entre políticos e determinada categoria profissional que batalha à noite em logradouros públicos - e eu, sinceramente, não saberia responder.
Postado por Angelo Rigon
Meu comentário: Era impensável, até tornar-se integrante da base aliada, ver o deputado Ricardo Barros elogiando o presidente Lula. Lembro-me de um debate com os deputados eleitos em 2002 na CBN Maringá, do qual participei como comentarista político da emissora. Foi no auditório da ACIM, cujas galerias estavam quase cheias. O deputado se irritou com este jornalista, quando perguntei a ele como faria para sobreviver na Câmara , já que oposição só sabia fazer às oposições , e seguindo um raciocínio lógico, jamais ele levantaria a voz para falar bem do presidente recém-eleito? Aí ele começou dizendo que Lula era uma fraude eleitoral. Falou isso e foi vaiado pela platéia, que na sua visão era composta só de petistas do Orçamento Participativo. Irritou-se ainda mais comigo, quando fiz a mesma pergunta para a recém-eleita deputada estadual Cida Borgheti que, dada a surpresa do questionamento mostrou que não tinha combinado com o marido, uma saída para eventuais saias justas.Ela acabou admitindo sua falta de jeito para se contrapor ao Executivo e informou que havia conversado com Requião e que possivelmente se integraria à base aliada do governador na Assembléia Legislativa.
Inconformado com a situação criada, o deputado Ricardo Barros se irritou e disse que não estava alí para debater com jornalista, porque não debate com quem não disputou o voto popular. Concordei com ele, me abstive do enfrentamento e me coloquei no meu lugar. E foi do lugar de jornalista que pude então, continuar fazendo algumas perguntas incômodas.Conlcuo agora que Collor estava certo: o tempo é mesmo senhor da razão...
Estará presente ao evento o deputado federal Ricardo Barros (PP), que um dia, como o irmão, foi contra Lula e fez campanha para Geraldo Alckmin - o mais votado aqui em Maringá nas últimas eleições. Os áulicos pepistas estarão misturados aos petistas de carteirinha, que também seguirão em ônibus fretado pelo gabinete do deputado estadual licenciado Enio Verri (PT).
Aí um leitor pergunta qual a diferença entre políticos e determinada categoria profissional que batalha à noite em logradouros públicos - e eu, sinceramente, não saberia responder.
Postado por Angelo Rigon
Meu comentário: Era impensável, até tornar-se integrante da base aliada, ver o deputado Ricardo Barros elogiando o presidente Lula. Lembro-me de um debate com os deputados eleitos em 2002 na CBN Maringá, do qual participei como comentarista político da emissora. Foi no auditório da ACIM, cujas galerias estavam quase cheias. O deputado se irritou com este jornalista, quando perguntei a ele como faria para sobreviver na Câmara , já que oposição só sabia fazer às oposições , e seguindo um raciocínio lógico, jamais ele levantaria a voz para falar bem do presidente recém-eleito? Aí ele começou dizendo que Lula era uma fraude eleitoral. Falou isso e foi vaiado pela platéia, que na sua visão era composta só de petistas do Orçamento Participativo. Irritou-se ainda mais comigo, quando fiz a mesma pergunta para a recém-eleita deputada estadual Cida Borgheti que, dada a surpresa do questionamento mostrou que não tinha combinado com o marido, uma saída para eventuais saias justas.Ela acabou admitindo sua falta de jeito para se contrapor ao Executivo e informou que havia conversado com Requião e que possivelmente se integraria à base aliada do governador na Assembléia Legislativa.
Inconformado com a situação criada, o deputado Ricardo Barros se irritou e disse que não estava alí para debater com jornalista, porque não debate com quem não disputou o voto popular. Concordei com ele, me abstive do enfrentamento e me coloquei no meu lugar. E foi do lugar de jornalista que pude então, continuar fazendo algumas perguntas incômodas.Conlcuo agora que Collor estava certo: o tempo é mesmo senhor da razão...
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