Rodrigo Viana foi repórter da Globo durante muito tempo e conhece bem a casa. Diz ele que todo dia, após o Jornal Nacional, os jornalistas da redação de São Paulo se reúnem para analisar as reportagens mais polêmicas que foram ao ar. Ontem, viram, perplexos, a edição feita no Rio, em que o todo poderoso Ali Kamel recorreu até ao perito Ricardo Molina, para justificar a sua tese, de que Serra fora mesmo agredito por um rolo de fita adesiva. Conta Viana que, "quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver".
Rodrigo Viana foi repórter da Globo durante muito tempo e conhece bem a casa. Diz ele que todo dia, após o Jornal Nacional, os jornalistas da redação de São Paulo se reúnem para analisar as reportagens mais polêmicas que foram ao ar. Ontem, viram, perplexos, a edição feita no Rio, em que o todo poderoso Ali Kamel recorreu até ao perito Ricardo Molina, para justificar a sua tese, de que Serra fora mesmo agredito por um rolo de fita adesiva. Conta Viana que, "quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver".
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