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Uma matéria que pode ser legítima. Ou não.

A “Folha” prepara matéria "bombástica" sobre o passado de Dilma Rousseff. Deve relatar a história da guerrilha, mostrar a atuação da Dilma-guerrilheira. Mas o enfoque é o da satinização da candidata, como se os revolucionários que pegaram em armas durante a ditadura militar devessem ser considerados criminosos comuns. É isso que o jornal quer fazer com a candidata do PT nessa reta final.
Bem, a reportagem mostrando o passado de Dilma, que não é mais novidade pra ninguém, é lícita, jornalisticamente justificável. Mas seria de bom alvitre, até para preservar a credibilidade do jornal, que a Folha de São Paulo fizesse o mesmo com relação ao passado de José Serra. Levantar, por exemplo, como Serra viveu no Chile durante o seu autoexílio. Informar porque Serra fugiu do país, quando o golpe militar nem bola estava dando para ele como líder estudantil, posto que o objetivo imediato era prender os comunistas notáveis e notórios inimigos do regime.
O jornalista Rodrigo Viana sugere ainda que a Folha investigue o paradeiro de um dinheiro que a UNE tinha num cofre em 1964 quando Serra presidia a entidade.

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