Ricardo Barros será, entre os quatro principais candidatos ao Senado, o menos votado. Gleisi e Requião serão eleitos no domingo, Gustavo Furet terá votação expressiva mas será o terceiro e Ricardo, o quarto , mas bem atrás de Fruet.
A pergunta que não cala é esta: a derrota de depois de amanhã decretará o fim da carreira política de Ricardo? É possível que ele venha a ser nomeado para um cargo no governo federal , provavelmente a Itaipu Binacional, por conta de acordos políticos anteriores com o ministro Paulo Bernardo. Mas não é a mesma coisa. Ficar sem mandato para ele que tem tantos processos abrigados na justiça estadual, com algumas condenações inclusive e na Justiça Federal, pode significar o adeus à vida pública. Sem a capa protetora da imunidade parlamentar,o chefe do clã dos Barros não terá vida fácil doravante.
Há quem diga que ele tentaria voltar à prefeitura de Maringá, mas sua candidatura só seria possível se o seu irmão mais velho renunciar seis meses antes. Isso não é difícil, é quase impossível. Pela simples e boa razão que Ricardo estará fragilizado e, apesar do mandato da esposa Cida, em 2012 ele corre o risco de ser por essas bandas, o alvo principal da Lei da Ficha Limpa.
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Marta bellini