
Diego Peterson, colega de escola de Wellington, comenta em pitaco no blog do Rodrigo Viana o seguinte:"Lembro que ele tinha um único amigo.Era um tal de Bruno, que era fanho. Sempre andavam juntos e, quando a gente os chamava de “retardados”, sorriam aquele sorriso amarelo.Mas eram brincadeiras inocentes.Wellington nem jogava futebol, apesar do campinho na frente da casa em que morava. Só andava para cima e para baixo com a mãe, que ele amava.
A mãe Dicéa Menezes de Oliveira era Testemunha de Jeová -a família frequentava o salão da igreja que ficava da mesma rua. Dicéa andava pelo bairro todo oferecendo as publicações do grupo religioso, e Wellington, filho adotivo caçula, ia com ela.
O ensino médio, que fez no colégio Madre Tereza de Calcutá, também em Realengo, Wellington viveu ainda na sombra. Tirava boas notas, nunca foi expulso de classe, mas estava sempre calado. Sumia entre os 50 alunos.
Até a irmã Rosilane, com quem Wellington viveu até o ano passado, achava-o diferente: “Era muito estranho mesmo. Não era de sair. Vivia no computador e não tinha amigos".
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