Quando se está com a corda no pescoço, ganhar tempo pode sempre trazer a esperança da saída milagrosa. Foi o que aconteceu com o pedido de vistas no processo da dívida de Maringá para com a Caixa Econômica. O Município questiona o valor cobrado desde a gestão Jairo, mas a Caixa não aceitou o expurgo dos juros e correção monetária, que reduziu de mais de R$ 150 milhões para R$ 20 milhões os créditos juntados numa ARO (Antecipação de Receitas Orçamentárias) em 1993.
A briga jurídica pela manutenção do parcelamento sobre os R$ 20 milhões começou com Jairo Gianoto, passou por Zé Cláudio-João Ivo e chegou à adminsitração Silvio Barros II.É uma questão delicada, que compromete de fato a vida financeira da Prefeitura, mas que o atual gestor público tem que tratar com serenidade.
Me contaram hoje de manhã que o deputado federal Ricardo Barros entrou ao vivo (por telefone) num programade da RTV Canal 10 ontem à noite, para falar do assunto. E teria jogado a responsabilidade pela situação criada nas costas do ex-prefeito Said Ferreira. Se fez isso, usou de má fé, porque o papel de Said nesse episódio foi o de ter assinado a ARO (Antecipação de Receitas Orçamentárias), que possibilitou a composição da dívida. Maringá tinha débidos no Banestado provenientes de vários financiamentos públicos, para obras diversas. Todos os débitos contraídos de 1975 a 1991 foram juntados numa única conta, de acordo aliás, com o que estabelecia a Lei Federal 8.727/93.
O montante era (corrigido até o parcelamento) de R$ 20 milhões. Mas com a liquidação do Banestado, os créditos foram transferidos para a Caixa Econômica, que decidiu aplicar juros e correção monetária , elevando a pendência a mais de R$ 150 milhões. A partir daí é que se deu a disputa judicial em questão.
O que a sociedade maringaense precisa saber é que esta dívida não é culpa de prefeito nenhum. Os financiamentos obtidos para obras de habitação e de infra-estrutura urbana foram conquistados por vários prefeitos. Inclusive Silvio Barros I,pai de Silvio II. Tem dívida de conjuntos habitacionais e de asfalto no Jardim Alvorada, por exemplo. São empréstimos que remontam à administração Silvio Barros I,passando por João Paulino, o próprio Ricardo e Said Ferreira. Omitir esse histórico para poder responsabilizar A ou B é mau caratismo puro.
É preciso que haja seriedade no tratamento de problema tão delicado. Se Maringá perder a batalha jurídica para a Caixa Econômica, quem vai pagar o preço da derrota será a cidade, uma vez que a Fazenda Municipal terá retida uma parcela significativa da sua cota parte no Fundo de Participação dos Municípios. Se for verdade que o deputado federal Ricardo Barros culpou Said pela situação, é preciso que a mídia abra espaço para o ex-prefeito se defender.Ou faz isso ou joga na lama a sua credibilidade.
A briga jurídica pela manutenção do parcelamento sobre os R$ 20 milhões começou com Jairo Gianoto, passou por Zé Cláudio-João Ivo e chegou à adminsitração Silvio Barros II.É uma questão delicada, que compromete de fato a vida financeira da Prefeitura, mas que o atual gestor público tem que tratar com serenidade.
Me contaram hoje de manhã que o deputado federal Ricardo Barros entrou ao vivo (por telefone) num programade da RTV Canal 10 ontem à noite, para falar do assunto. E teria jogado a responsabilidade pela situação criada nas costas do ex-prefeito Said Ferreira. Se fez isso, usou de má fé, porque o papel de Said nesse episódio foi o de ter assinado a ARO (Antecipação de Receitas Orçamentárias), que possibilitou a composição da dívida. Maringá tinha débidos no Banestado provenientes de vários financiamentos públicos, para obras diversas. Todos os débitos contraídos de 1975 a 1991 foram juntados numa única conta, de acordo aliás, com o que estabelecia a Lei Federal 8.727/93.
O montante era (corrigido até o parcelamento) de R$ 20 milhões. Mas com a liquidação do Banestado, os créditos foram transferidos para a Caixa Econômica, que decidiu aplicar juros e correção monetária , elevando a pendência a mais de R$ 150 milhões. A partir daí é que se deu a disputa judicial em questão.
O que a sociedade maringaense precisa saber é que esta dívida não é culpa de prefeito nenhum. Os financiamentos obtidos para obras de habitação e de infra-estrutura urbana foram conquistados por vários prefeitos. Inclusive Silvio Barros I,pai de Silvio II. Tem dívida de conjuntos habitacionais e de asfalto no Jardim Alvorada, por exemplo. São empréstimos que remontam à administração Silvio Barros I,passando por João Paulino, o próprio Ricardo e Said Ferreira. Omitir esse histórico para poder responsabilizar A ou B é mau caratismo puro.
É preciso que haja seriedade no tratamento de problema tão delicado. Se Maringá perder a batalha jurídica para a Caixa Econômica, quem vai pagar o preço da derrota será a cidade, uma vez que a Fazenda Municipal terá retida uma parcela significativa da sua cota parte no Fundo de Participação dos Municípios. Se for verdade que o deputado federal Ricardo Barros culpou Said pela situação, é preciso que a mídia abra espaço para o ex-prefeito se defender.Ou faz isso ou joga na lama a sua credibilidade.
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