O que era para ser uma consulta pública não passou de uma simples reunião. A Prefeitura tinha preparado a consulta para tentar referendar uma alteração do Código de Posturas, com o objetivo de liberar a Zona 2 para atividades comerciais, embora o bairro já disponha de quatro avenidas onde o comércio é livre - Cerro Azul, Nóbrega, Anchieta e JK.
O absurdo está no fato de que a consulta tinha que ser feita previamente, antes do prefeito enviar a mensagem à Câmara. E assim mesmo, a alteração só teria validade se os moradores aprovassem. Pior: a Câmara aprovou a mudança e em conjunto com o Poder Executivo "armou" audiência pública para validar a ilegalidade. Acontece que os moradores da Zona 2 ocuparam todo o lado esquerdo das galerias da Câmara, em número até maior que os "amigos" da "administração cidadã" que se postaram, curiosamente, à direita. Sentindo que não haveria clima e nem aliados suficientes para colocar a proposta em votação, o presidente Mário Hossokawa mudou os rumos da prosa. Conforme previamente acordado, deu a palavra para tres defensores da mudança e para tres opositores, representando a associação do bairro.
Os argumentos dos três que falaram em nome da administração, inclusive o advogado Dirceu Galdino, foram pífios. Os oradores do outro lado, fizeram , de forma apaixonada e técnica, a defesa da preservação da Zona 2 como bairro exclusivamente residencial, em nome do patrimômio histórico e ambiental da cidade e em nome,inclusive, das características originais do bairro definidas no projeto do arquiteto Osvaldo de Macedo Vieira, o homem que planejou Maringá no início dos anos 40.
Não se sabe ainda o que o prefeito Silvio Barros fará com o seu projeto de mudança. Mas há o temor de que ele não irá descansar enquanto não cumprir seu intento de dar uma roupagem legal à ilegalidade dos alvarás até agora concedidos.
Como seguro morreu de velho, a Associação dos Moradores já entrou na justiça, como partícipe da ação civil pública que o Ministéiro Público mandou para o Fórum há cerca de um ano.
A briga promete.
O absurdo está no fato de que a consulta tinha que ser feita previamente, antes do prefeito enviar a mensagem à Câmara. E assim mesmo, a alteração só teria validade se os moradores aprovassem. Pior: a Câmara aprovou a mudança e em conjunto com o Poder Executivo "armou" audiência pública para validar a ilegalidade. Acontece que os moradores da Zona 2 ocuparam todo o lado esquerdo das galerias da Câmara, em número até maior que os "amigos" da "administração cidadã" que se postaram, curiosamente, à direita. Sentindo que não haveria clima e nem aliados suficientes para colocar a proposta em votação, o presidente Mário Hossokawa mudou os rumos da prosa. Conforme previamente acordado, deu a palavra para tres defensores da mudança e para tres opositores, representando a associação do bairro.
Os argumentos dos três que falaram em nome da administração, inclusive o advogado Dirceu Galdino, foram pífios. Os oradores do outro lado, fizeram , de forma apaixonada e técnica, a defesa da preservação da Zona 2 como bairro exclusivamente residencial, em nome do patrimômio histórico e ambiental da cidade e em nome,inclusive, das características originais do bairro definidas no projeto do arquiteto Osvaldo de Macedo Vieira, o homem que planejou Maringá no início dos anos 40.
Não se sabe ainda o que o prefeito Silvio Barros fará com o seu projeto de mudança. Mas há o temor de que ele não irá descansar enquanto não cumprir seu intento de dar uma roupagem legal à ilegalidade dos alvarás até agora concedidos.
Como seguro morreu de velho, a Associação dos Moradores já entrou na justiça, como partícipe da ação civil pública que o Ministéiro Público mandou para o Fórum há cerca de um ano.
A briga promete.
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