O HU está de novo na berlinda. Uma comissão de deputados estaduais esteve ontem em Maringá, em missão oficial da CPI dos Leitos. Claro, saiu horrorizada do Hospital Universitário. Os parlamentares encontraram pacientes deitados sobre colchões e macas nos corredores. Reclamações de quem sofre à espera de atendimento nos corredores não faltaram.
"O atendimento aqui é caótico e desumano", resumiu o presidente da CPI, Leonaldo Paranhos (PSC).
Mas só levantar os problemas não resolve. É preciso que a Assembléia Legislativa puxe o debate da superlotação, do excesso de demanda não só no HU de Maringá, mas no sistema público de sáude de todas as cidades-polo do Estado. Passou da hora de se discutir a responsabilidades dos prefeitos e das lideranças políticas estaduais nessa centralização absurda do atendimento.
Esse negócio de prefeitos estarem adquirindo ambulanças com ajuda de deputados, ao invés de melhorarem o atendimento em seus municípios, evitando o "turismo da dor", tem que acabar. O HU, repito pela milésima vez, é um hospital-escola, está fora da sua verdadeura função.
Espero, sinceramente, que esta comissão tenha levantado, com isenção absoluta, a verdadeira extensão da desassistência. E vale a lembrança de que a desasistência passa necessariamente pela rede privada, e conveniada.
Enfim, é fundamental que os deputados que aqui estiveram coloquem realmente os pingos nos Is.
"O atendimento aqui é caótico e desumano", resumiu o presidente da CPI, Leonaldo Paranhos (PSC).
Mas só levantar os problemas não resolve. É preciso que a Assembléia Legislativa puxe o debate da superlotação, do excesso de demanda não só no HU de Maringá, mas no sistema público de sáude de todas as cidades-polo do Estado. Passou da hora de se discutir a responsabilidades dos prefeitos e das lideranças políticas estaduais nessa centralização absurda do atendimento.
Esse negócio de prefeitos estarem adquirindo ambulanças com ajuda de deputados, ao invés de melhorarem o atendimento em seus municípios, evitando o "turismo da dor", tem que acabar. O HU, repito pela milésima vez, é um hospital-escola, está fora da sua verdadeura função.
Espero, sinceramente, que esta comissão tenha levantado, com isenção absoluta, a verdadeira extensão da desassistência. E vale a lembrança de que a desasistência passa necessariamente pela rede privada, e conveniada.
Enfim, é fundamental que os deputados que aqui estiveram coloquem realmente os pingos nos Is.
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