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Outro olhar sobre Bin Laden e o 11 de setembro


Bin Laden foi morto numa operação que agora os analistas começam a desvendar. É possível que já estivesse prisioneiro dos Estados Unidos, ainda mais porque sua "fortaleza", de onde não saia nunca, localizava-se no Paquistão, bem próximo de um quartel militar paquistanês, aliado de primeira hora dos Estados Unidos. As circunstâncias tornam claras a pantomia, que a mídia ocidental nos fez engolir como um grande feito do simpático presidente, já envolto no processo eleitoral da sua sucessão.

Isso posto, vem outra questão, que apavora ainda mais os americanos menos entusiasmados pela ação holywoodiana, conforme artigo de Jorge Bourdoukan, especialista em assuntos do Oriente Médio: " Bin Laden jamais foi acusado pelo FBI de participação no 11/9. Nunca houve nenhuma prova que o aproximasse daqueles feitos. Até o hiper-super-neoconservador Dick Cheney, ex-vice-presidente, com o tempo, passou a admitir em on em off que Bin Laden nada teve a ver com o 11/9.

E o que dizer sobre a “inteligência” em campo?! Washington demorou nada menos que 3.519 dias, desde o 11/9, para encontrar Bin Laden “vivo ou morto”, como John Wayne Bush prometeu que faria, e a apenas 240 quilômetros a leste das montanhas de Tora Bora, seu último endereço confirmado em dezembro de 2001. Bin Laden teria de ser realmente entidade do outro mundo para, sofrendo de doença renal grave, diabético, com problemas de hipotensão e dependente de diálises regulares, conseguir sobreviver numa caverna infecta, por quase dez anos".

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