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Como se já não bastasse a suspeita de superfaturamento

"O Ministério Público Federal abriu inquérito civil público para apurar irregularidades na execução de obras do Novo Centro de Maringá (rebaixamento da linha férrea, obra construída pela CR Almeida com recursos do PAC). A decisão de converter o procedimento administrativo em inquérito civil público é do último dia 10 e foi publicado hoje no Diário Oficial da União; a portaria é assinada pelo procurador Carlos Alberto Sztoltz. O MPF investiga o possível uso de técnica não prevista na licença ambiental concedida pelo órgão competente para a realizkação das obras. O prazo para o procedimento administrativo expirou e há diligências pendentes".

. Blogo do Ângelo Rigon

PS: não foi uma e nem duas vezes que abordei aqui a história dessa obra, que começa lá em 2004 com a assinatura do contrato entre a Prefeitura e a CR Almeida. O valor original é R$ 43,8 milhões com prazo de 40 meses para execução do rebaixamento e da super-via (Avenida Horácio Raccanelo). Já se vão mais de 100 meses, quase quatro anos de atraso, vários aditivos e um valor que beira os R$ 150 milhões.A suspeita de superfaturamento é investigada pela Controladoria Geral da União, por recomentação do Tribunal de Contas da União. Some-se a tudo isso, o fato de que a falta de dissipador de fumaça no túnel de 3k (da Avenida Paraná a Pedro Taques), tem representado perigo constante de explosão, em caso de descarrilamento do trem.
Volto a indagar: por onde andará o misterioso relatório da ANTT, que detecta o grau de risco do Novo Centro?
O relatório, produzido por técnicos da Agência Nacional de Transporte Terrestre a pedido do Ministério Público, nunca foi divulgado, mas sabe-se que nela estão contidas algumas recomendações técnicas de dispositivos de segurança no local.

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