Leio agora no blog do Rigon que “o papa Bento XVI anunciou durante o Angelus, na última quarta-feira, no Vaticano, a convocação de um novo Consistório, que criará novos cardeais para a Igreja. Entre os nomeados está dom João Braz de Aviz, que foi o terceiro arcebispo de Maringá (2002-2004) e hoje é prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada. O arcebispo, que durante muito tempo esteve à frente da arquidiocese de Brasília, foi o único brasileiro nomeado desta vez”.
Meu comentário:
Parabéns a Dom João e ao Brasil, que terá mais um cardeal progressista na Santa Sé. Dom João estava em Ponta Grossa antes de vir para Maringá e lá esteve à frente de passeatas contra a corrupção, por ocasião do escândalo Jocelito Canto, o Jairo Gianoto deles.
Em Maringá o arcebispo participou ativamente da implantação do Fome Zero , mas sempre externando sua posição crítica em relação às políticas compensatórias do governo federal.
Em tempo: quando do conclave que fez de Karol Wojtyla o Papa João Paulo II, um dos cardeais que chegou a ser indicado para suceder João Paulo I foi o brasileiro Dom Aloisio Lorcheider , que só não teve maiores chances devido a um problema crônico de saúde. Dom Aloísio, então arcebispo de Fortaleza e com fortes ligações com Maringá, onde residia sua irmã, era um “bispo completo” que inspirava profunda confiança em todo o clero e dono de intrépida coragem ao defender com vigor a Carta de Puebla.
Acho que Dom João Braz de Aviz tem muita semelhança com Dom Aloísio. Vai estar com certeza no Colégio de Cardeais que escolherá o sucessor de Bento XVI, já na casa casa dos 85 anos de idade.
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