Elegeu-se governador de Pernambuco em 1962 e, empossado, "forçou usineiros e donos de engenho da Zona da Mata do Estado a estenderem o pagamento do salário minimo aos trabalhadores rurais. E deu forte apoio à multiplicação de sindicatos, associações comunitárias e às Ligas Camponesas.
Deposto, foi levado para a ilha de Fernando de Noronha, onde ficou preso por 11 meses. Passou depois pelas prisões da Companhia da Guarda e do Corpo de Bombeiros, no Recife, e da Fortaleza de Santa Cruz, no Rio. Solto em 25 de maio de 1965 por meio de um habeas corpus, foi para o exílio na Argélia.
Em 1979, beneficiado pela anistia decretada pelo presidente João Figueiredo quando a ditadura começava a se esgotar, Arraes voltou ao Brasil e à política. Virara mito em Pernambuco e referência para a esquerda no resto do país. Os mais pobres tinham o retrato dele nas paredes de suas casas".
. Do blog do Ricardo Noblat
Meu comentário: não se faz mais político como antigamente. Arraes, Brizola, Dr. Ulysses... a política com idealismo, feita por homens corajosos, sábios e éticos, não deve ser esquecida nunca. Tio Arraia, como diziam os camponeses do Nordeste, deve ser citado sempre como referência do que o Brasil já teve de melhor na sua vida republicana.
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