Informa em seu blog o sociólogo Rudá Ricci que: "Sob o comando do vice-presidente Michel Temer, o PMDB -maior aliado do PT na coalizão governista- tenta atrair o oposicionista DEM para dobradinhas nas eleições municipais de outubro, ação que se bem-sucedida pode gerar uma futura fusão".
Meu comentário: nada tão incompatível assim. O DEM (ex-PFL) é o que sempre foi, sem tirar nem por, ou seja, é filho do PDS, neto da Arena e bisneto da UDN. O PMDB de Temer não é nem arremedo do PMDB do Dr. Ulysses. Com raras excessões (Requião, Pedro Simon...não muito mais do que isso)é um partido sem perfil ideológico-programático definido. Sendo assim, o PMDEM pode se transformar numa alternativa da direita, que bate cabeça entre PSDB, o próprio DEM, o PP malufiricardista e quejandos.
Se ainda entre nós estivesse, o velho e sábio Brizola diria, sem pestanejar: "será a união do diabo com o coisa ruim".
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