Confesso que ainda não tenho uma opinião formada e um conceito consolidado sobre o sistema de cotas. Mas a notícia de um concurso público para professores no Rio Grande do Sul , onde o governo reservou 18% das vagas para "afrodescendentes”, me fez aprofundar a reflexão. Comecei a ler artigos e diferentes posições sobre o tema. E uma historinha contada pelo jornalista Percival Puggina, da Tribuna da Imprensa (online) me ajudou a clarear as idéias. É o seguinte:
"Numa mesma rua de um mesmo bairro pobre, dois vizinhos, estudantes da mesma escola pública, com os mesmos mal remunerados professores, jogando futebol descalços com a mesma bola de meia prestam exame vestibular e tiram as mesmas notas. Por ser negro um consegue aprovação pela lei de cotas. O outro, por ser branco, não se classifica. Isso é discriminação racial".
Pronto, começo então a me render às evidências de que o sistema de cotas , ao contrário de fazer justiça ao negro, só serve para agravar ainda mais a discriminação racial no país.
"Numa mesma rua de um mesmo bairro pobre, dois vizinhos, estudantes da mesma escola pública, com os mesmos mal remunerados professores, jogando futebol descalços com a mesma bola de meia prestam exame vestibular e tiram as mesmas notas. Por ser negro um consegue aprovação pela lei de cotas. O outro, por ser branco, não se classifica. Isso é discriminação racial".
Pronto, começo então a me render às evidências de que o sistema de cotas , ao contrário de fazer justiça ao negro, só serve para agravar ainda mais a discriminação racial no país.
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