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Cadê o Samu? Nada de Samu

Um homem cai no terminal por volta das cinco da tarde. Seus colegas motoristas e fiscais se desesperam, pedem para chamar o Samu. Alguém diz que já ligou. Ligam também para a empresa pedindo socorro. O tempo passa, o fiscal está tendo um aneurisma cerebral. Diante da demora, dois motoristas da TCC pedem aos passageiros de um ônibus lotado para que desçam. Todos compreendem a situação e o homem é colocado no ônibus vazio e levado em alta velocidade para a Santa Casa. Já era tarde.
O fato aconteceu há pouco menos de um mês. Mas a revolta ainda é grande entre os motoristas e fiscais da TCCC, que reclamam da demora do Samu e do descaso da empresa diante da emergência. A esposa do fiscal morto está inconformada.
Claro, nada disso vai para a mídia tradicional. Como não há divulgação nenhuma sobre os frequentes acidentes nas portas dos ônibus lotados. Acidentes que são ocasionados pelo brusco fechar de portas e pela total impossibilidade do motorista assubiar e chupar cana ao mesmo tempo. A presença do cobrador , zelando pela segurança de quem embarca e desembarca nos ônbus urbanos de Maringá, precisa ser repensada.

Comentários

Anônimo disse…
Infelismente esse é o pais do desmando. O usuário paga caro para utilizar os serviços que funcionam de acordo com os interesses do poder público ou privado. Assim é a TCCC, os serviços de saúde, os bancos etc., etc.,etc...
Anônimo disse…
Este caso da TCCC precisa ser muito bem trabalhado nas próximas eleições. Fala-se que há um mensalinho para Vereadores e outras autoridades. Que parte da imprensa recebe verbas para proteger a empresa.
Acho que alguma coisa precisa ser feita. o Monopólio, em si, não seria o problema se houvesse fiscalização. Se não tivéssemos 'rabos presos'. Se os cerca de R$ 4.000.000,00 por ano que são pagos dos nossos impostos, a pretexto do garantir o passe do estudante, não fossem usados para fins escusos, segundo se acredita.
O candidato que prometer mexer nesse vespeiro. Que for transparente de verdade, tem boas chanches. A hora é agora.

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