"Lembram a sórdida história do garoto de programa que ameaçou divulgar na imprensa seus encontros numa sauna gay com Pedro Nava, o grande memorialista e poeta bissexto? Desesperado e chantageado, o escritor suicidou-se numa rua da orla carioca.
Naquela oportunidade, editores tiveram uma dignidade e um discernimento raros nos tempos que correm. Quando o arrivista quis vender sua sórdida história, faturando a fama do cliente famoso, os editores não sucumbiram. Mas o escritor fez mais do que isso: matou-se de vergonha. Estava com mais de 80 anos".
Quem relembra este fato é o jornalista Deonísio da Silva (Observatório da Imprensa). E o faz, a propósito do comportamento da mídia no caso do Ronaldo Fenômeno, ao tempo em que resgata o filósofo francês Michel Foucault: "Na Idade Média os corpos pavoneavam nos bordéis".
PS: Hoje, pavoneiam-se nas páginas dos jornais e na paginação dos telejornais.
Naquela oportunidade, editores tiveram uma dignidade e um discernimento raros nos tempos que correm. Quando o arrivista quis vender sua sórdida história, faturando a fama do cliente famoso, os editores não sucumbiram. Mas o escritor fez mais do que isso: matou-se de vergonha. Estava com mais de 80 anos".
Quem relembra este fato é o jornalista Deonísio da Silva (Observatório da Imprensa). E o faz, a propósito do comportamento da mídia no caso do Ronaldo Fenômeno, ao tempo em que resgata o filósofo francês Michel Foucault: "Na Idade Média os corpos pavoneavam nos bordéis".
PS: Hoje, pavoneiam-se nas páginas dos jornais e na paginação dos telejornais.
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