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Sobre as obras do novo Centro

Segundo a auditoria da Secex, que levou o TCU a suspender os repasses do Dnit para o município de Maringá, o valor total previsto para o rebaixamento da linha férrea e construção das pistas paralelas aos trilhos é de R$ 54,5 milhões. A "administração cidadã" insinua, com base no parecer do TCU, que o superfaturamento vem de 2003, quando a obra foi licitada pela administração do PT. Mas há nesses números algo de muito intrigante: o valor contratado com a CR Almeida foi de R$ 43,6 milhões, incluindo a contrapartida. O projeto realizado pela Vega custou exatos R$ 600 mil, salvo engano R$ 480 do governo do Estado e R$ 120 mil do município. O valor máximo da licitação divulgado em edital era de R$ 45 milhões, portanto a empresa vencedora ganhou por apresentar a menor proposta. Os valores a mais que chegariam aos R$ 54,5 não podem ter ,portanto, origem na licitação original.
Como é a administração do PT que está sendo citada, seria bom o partido se posicionar. Indispensável também a palavra do ex-prefeito Joâo Ivo, que assinou o contrato com a CR Almeida, lembrando que o prazo para execução dessa obra era de 40 meses e já se vão 7 anos, portanto, cerca de 84 meses. Por que atrasou, atrasou porque?
Estive no início de 2008 com o João Ivo na Vega, em Curitiba, e o diretor proprietário da empresa de engenharia (uma das mais conceituadas da América do Sul), um mineiro de fala mansa, se não me engano, conhecido por "Seu Zé", se queixou:"Quando o Silvio assumiu em 2005 ele e o irmão, deputado Ricardo Barros estiveram aqui para ver o projeto. O deputado, que é engenheiro, viu e disse que o nosso projeto era uma merda e que iria mudar tudo. Eu disse a ele que isso não seria possível, pois a obra já tinha sido licitada, contratada e estava em andamento. Mas ele insistiu que ia alterar o projeto, o que certamente encareceria a obra".

Sinceramente, há algo de muito estranho (e podre) neste reino da Dinamarca.

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