"A atual administração fará questão de mostrar que a licitação e a assinatura do contrato – bem como o início das obras – aconteceram na gestão do governo antecessor, de João Ivo prefeito e Ênio Verri secretário de Fazenda.
Mas não há como fugir: as obras transcorreram em sua maioria, nesta gestão. A bomba lá do primeiro parágrafo atinge as duas administrações e deixam a todos com a difícil missão de convencer o eleitor de que não têm participação em eventuais desvios. Escolado, escaldado e esfolado com a roubalheira endêmica da política brasileira, o eleitor dificilmente será convencido do contrário. Este é daqueles eventos em que não adianta ter razão. E talvez nem até provar que se tem razão. Depois que a suspeita nasce ela passa a ter vida própria. É como o dilema de Otelo, o personagem de Shakespeare, com as suspeitas da traição de sua Desdêmona. Provar que não há irregularidades, ante a enorme suspeita lançada pelos ministros do TCU, já não será tarefa fácil. Mais ainda convencer a população de que não houve acordos espúrios para livrar a cara dos possíveis responsáveis, em caso de uma decisão favorável do Tribunal.
Em suma, a bomba explodiu e seus estilhaços cortaram fundo na imagem das duas administrações.
O estrago já está feito".
. Do Milton Ravagnani, no O Diário de hoje
PS: Mas existem algumas perguntinhas que não querem calar, né Milton? Por que o cronograma da obra, estabelecido para 40 meses por ocasião da assinatura do contrato foi jogado no lixo pela "administração cidadã"? E se havia um projeto, uma obra licitada (o edital previa custo máximo de R$ 45 milhões e a CR Almeida venceu com a proposta de R$ 43,6 milhões)porque não seguir o contrato a risca? E o que houve que precisou de um novo convênio com o Dnit em 2008, quando a obra, com 7 viadutos, deveria ter terminado em janeiro daquele ano?
Repare que o atraso já é de 84 meses e vai mais um tanto para o rebaixamento ser concluído. Então onde está o erro? Quem superfaturou o que?
Como eu disse no primeiro comentário que fiz aqui a esse respeito, há algo de muito podre neste reino da Dinamarca.
Mas não há como fugir: as obras transcorreram em sua maioria, nesta gestão. A bomba lá do primeiro parágrafo atinge as duas administrações e deixam a todos com a difícil missão de convencer o eleitor de que não têm participação em eventuais desvios. Escolado, escaldado e esfolado com a roubalheira endêmica da política brasileira, o eleitor dificilmente será convencido do contrário. Este é daqueles eventos em que não adianta ter razão. E talvez nem até provar que se tem razão. Depois que a suspeita nasce ela passa a ter vida própria. É como o dilema de Otelo, o personagem de Shakespeare, com as suspeitas da traição de sua Desdêmona. Provar que não há irregularidades, ante a enorme suspeita lançada pelos ministros do TCU, já não será tarefa fácil. Mais ainda convencer a população de que não houve acordos espúrios para livrar a cara dos possíveis responsáveis, em caso de uma decisão favorável do Tribunal.
Em suma, a bomba explodiu e seus estilhaços cortaram fundo na imagem das duas administrações.
O estrago já está feito".
. Do Milton Ravagnani, no O Diário de hoje
PS: Mas existem algumas perguntinhas que não querem calar, né Milton? Por que o cronograma da obra, estabelecido para 40 meses por ocasião da assinatura do contrato foi jogado no lixo pela "administração cidadã"? E se havia um projeto, uma obra licitada (o edital previa custo máximo de R$ 45 milhões e a CR Almeida venceu com a proposta de R$ 43,6 milhões)porque não seguir o contrato a risca? E o que houve que precisou de um novo convênio com o Dnit em 2008, quando a obra, com 7 viadutos, deveria ter terminado em janeiro daquele ano?
Repare que o atraso já é de 84 meses e vai mais um tanto para o rebaixamento ser concluído. Então onde está o erro? Quem superfaturou o que?
Como eu disse no primeiro comentário que fiz aqui a esse respeito, há algo de muito podre neste reino da Dinamarca.
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