"Mesmo sem favelas , Maringá entra no PAC", diz em manchete de página interna a Folha de Londrina de hoje. "O município vai receber verba de R$ 20 milhões do Governo Federal para obras de desfavelamento.A Administração Municipal conseguiu provar ao Governo Federal que tem áreas de risco social e por isso precisa dos recursos para evitar que o propblema se agrave" escreve Giancarlo Franquini para a Folha.
Se Maringá tem favelas consideradas áreas de risco social, o que dizer do Nordeste e de grandes capitais, como Rio, São Paulo e Salvador? E o que pensar sobre a situação de Sarandi, para onde uma grande parte da população pobre de Maringá foi expulsa nos últimos 15, 20 anos? Que município não gostaria de obter recursos tão vultosos como esses? Mas pela reflexão que a matéria da Folha nos leva a fazer, fica no ar a pergunta que não quer calar: será mesmo que os fins justificam os meios?
Se Maringá tem favelas consideradas áreas de risco social, o que dizer do Nordeste e de grandes capitais, como Rio, São Paulo e Salvador? E o que pensar sobre a situação de Sarandi, para onde uma grande parte da população pobre de Maringá foi expulsa nos últimos 15, 20 anos? Que município não gostaria de obter recursos tão vultosos como esses? Mas pela reflexão que a matéria da Folha nos leva a fazer, fica no ar a pergunta que não quer calar: será mesmo que os fins justificam os meios?
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