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A revolta do professor

O professor de filosofia, Jorge-Henrique Lopes, está inconformado com o buraco de 12 metros que dividirá a cidade ao meio na região do conjunto Herman Moraes de Barros. Sua revolta maior é com os órgãos que deveriam fiscalizar e impedir a construção, mas nada fazem.
O professor desabafa:"Em nome de meus filhos
não permitirei a inauguração desta obra feita sem
minha consulta como MANDA as leis do Código de
Obras do Município, a Lei Orgânica do Município
e a Constituição Federal. Não quero deixar acontecer
o que já aconteceu com Paiçandu, onde uma obra
não levou em conta as pessoas e não há passarelas
para passagem de um lado para o outro.
Se necessário, usarei meu corpo para impedir
a continuidade das obras e acionarei na
Justiça os responsáveis por este CRIME".

Fonte: blog Caldo do Lui

Meu comentário: a revolta do professor Jorge, que já foi meu colega de jornalismo, é justa, justíssima. O transtorno que o mal planejado Contorno Norte vai causar a milhares de moradores da região do Hermann Moraes de Barros é enorme. Digo mal planejado porque estão usando um projeto de mais de 20 anos atrás, quando o contorno passaria fora da área urbana. Como sua construção demorou tanto tempo, era necessária uma reavaliação do projeto, totalmente defasado em virtude do crescimento da cidade . Ressalte-se que esta obra chegou a ser iniciada, com os trabalhos de levantamento topográfico e ate de piqueteamento. Mas voltou para a prancheta,provavelmente por interferencia de um conhecido "empata obras", hoje com grande influencia no governo Lula.
Mas agora, diante do dinheiro farto do PAC, o contorno, que não pode mais ser chamado de contorno, começou a sair do papel, a um custo bem modesto de R$ 140 milhões.
Vão dizer que os que questionam o projeto são contra o progresso de Maringá, o que é uma idiotice sem tamanho. Contra Maringá é quem ignora a população na hora de fazer uma intervenção desse porte na cidade.

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