Está nas ruas a semante de um movimento pró restauração da rodoviária velha e transformação daquele espaço em Centro Cultural Said Ferreira. Nada mais justo. Afinal, Said era um homem ligado a cultura, tanto que legou à cidade um dos melhores teatros do interior do país, o Kalil Haddadd. Se isto acontecer, mata-se dois coelhos com uma cajadada só: cria-se um fato político importante para fazer a "administração cidadâ" refletir sobre sua obsessão de destruir o passado de Maringá e ao mesmo tempo, a possibilidade de se dotar Maringá de um espaço próprio (e apropriado) para o desenvolvimento da cultura local e regional. Uma das coisas que pensei, quase como um sonho, foi na transformação daquele mezanino ao fundo do maravilhoso vão livre do prédio, num palco de apresentação de atrações musicais. Pensem num concerto de uma orquestra de câmara, numa apresentação de violão clássico ou mesmo na exibição de um show de mamulengo. Maringá merece isso e muito mais.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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