Ouvi um grande empresário local criticar o Indio Costa por estar complicando a candidatura Serra. "Desse jeito vai dar Dilma e aí estamos ferrados". Em seguida, um colega seu retrucou:"Nem tanto, nunca tivemos tanta facilidade de acesso ao dinheiro do BNDES como agora, nunca crescemos tanto. E mais: nunca o governo liberou tantos recursos para a pesquisa nas universidades poúblicas". O empresário em questão reconheceu o fato e falou da abandância de dinheiro à disposição dos empreendedores, com tanto que tenham projeto. Então tá, o problema é mesmo de preconceito ideológico. Não resisti a tentação e coloquei minha colher no meio:"Olha, se for preconceito ideológico nem precisa disso, porque há muito o PT não é mais o mesmo". O silêncio foi quase sepulcral. Um sepulcro, evidentemente, caiado.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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