Morre mais um grande jornal impresso. Morre o centenário Jornal do Brasil, como disse Beto Almeida "sonho de uma geração de jornalistas, inovador em forma e conteúdo". O JB há muito definhava com dívidas (impagáveis) em bancos, salários atrasados, receita em queda. Desgraçadamente, não estará mais nas bancas do país, não chegará às universidades e como aconteceu com a Tribuna da Imprensa e Gazeta Mercantill, sequer irá embrulhar peixe nas feiras livres.
Muito se apregoa o fim do jornal impresso, tudo agora é online, tudo é virtual. Mas a realidade não é virtual, o prazer de manusear um jornal impresso ou uma revista é insubstituível, assim como jamais o computador irá se equiparar à satisfação do leitor em folhear um bom livro. Sinal dos tempos? Pode ser, mas o "conservadorismo" de quem, como eu, aprendeu a gostar de uma boa leitura, resiste a esse tipo de "modernidade".
Até porque, é desconfortável pra caramba a leitura de um texto longo e prazeiroso, na tela do computador. Que o espírito de Gutemberg nos proteja. Amém!
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