O ano era 1992. Trabalhando no jornalismo da TV Tibagi, ouvi uma música de campanha parecida com a do candidato a prefeito de Maringá,Joel Coimbra. Abri a porta da sala master para tirar dúvidas sobre o dono do gigle. Era Vitor Hugo, candidato a prefeito de Guarapuava. Perguntei ao "Cebola" , porque estava sendo editado aqui o programa de um candidato a prefeito de Guarapuava? Não tinha nenhuma lógica, até porque lá deveria existir produtoras de vídeo. Na pior das hióteses , em Cascavel ou Pato Branco. Aí, com aquele ar de mestre da ironia, o diretor de tv esclareceu:"Você nem imagina porque o programa do candidato de Guarapuava é editado em Maringá? Então olha isso". O marketing de Vitor Hugo era feito pela agência Módulo Propaganda, do meu amigo Elói Michels e da minha ex-colega de classe no curso de Estudos Social da UEM, Neiva Michels.
A Módulo era a agência contratada da Prefeitura de Maringá e que depois de Ricardo Barros deixar o cargo de prefeito (tendo fugido pela janela), continuou dando assistência a ele. Mais do que isso: a agência de publicidade foi a responsável, durante muito tempo, pela organização da Expoingá.
O programa do candidato, que acabou sendo eleito prefeito de Guarapuava, seguia um cronograma meio maluco. Um carro saia após os comícios e rasgava a noite para trazer as fitas de vídeo até aquí. Ao mesmo tempo, outro veículo Gol da Módulo Propaganda saia de Maringá com o programa pronto para ser exibido na TV de lá. A explicação para esse vai-e-vem estava naquele papel que "Cebola" tinha me mostrado. Era nada mais, nada menos do que uma autorização da Prefeitura de Maringá para a execução do serviço.
Outro fato interessante que me ocorre agora: terminada a eleição de 1992, o editor-chefe Wagner Moretti decidiu entrevistar os prefeitos eleitos na região. Eu fazia a pauta junto com a apresentadora Stela Paris e recepcionava os entrevistados. Um dia esteve lá o recém eleito prefeito de Borrazóipolis. Não me lembro o nome dele, mas sei que o sobrenome era algo parecido com Spachariol. Conversando com ele para ver o que deveriamos enfocar na entrevista,o prefeito me mostrou um jornal de campanha, com a foto de Ricardo Barros na contra-capa. Perguntei o que o Ricardo tinha a ver com a eleição em Borrazópolis para a foto dele sair no jornal de campanha. O prefeito explicou:"Na verdade,o Ricardo queria que eu colocasse a foto dele na primeira página. Mas aí não concordei, porque afinal de contas, o candidato era eu". Mais confuso ainda, insisti:"Mas por que esta imposição?". Spachariol (?) respondeu:"Ora,foi ele quem pagou o jornal!".
A Módulo era a agência contratada da Prefeitura de Maringá e que depois de Ricardo Barros deixar o cargo de prefeito (tendo fugido pela janela), continuou dando assistência a ele. Mais do que isso: a agência de publicidade foi a responsável, durante muito tempo, pela organização da Expoingá.
O programa do candidato, que acabou sendo eleito prefeito de Guarapuava, seguia um cronograma meio maluco. Um carro saia após os comícios e rasgava a noite para trazer as fitas de vídeo até aquí. Ao mesmo tempo, outro veículo Gol da Módulo Propaganda saia de Maringá com o programa pronto para ser exibido na TV de lá. A explicação para esse vai-e-vem estava naquele papel que "Cebola" tinha me mostrado. Era nada mais, nada menos do que uma autorização da Prefeitura de Maringá para a execução do serviço.
Outro fato interessante que me ocorre agora: terminada a eleição de 1992, o editor-chefe Wagner Moretti decidiu entrevistar os prefeitos eleitos na região. Eu fazia a pauta junto com a apresentadora Stela Paris e recepcionava os entrevistados. Um dia esteve lá o recém eleito prefeito de Borrazóipolis. Não me lembro o nome dele, mas sei que o sobrenome era algo parecido com Spachariol. Conversando com ele para ver o que deveriamos enfocar na entrevista,o prefeito me mostrou um jornal de campanha, com a foto de Ricardo Barros na contra-capa. Perguntei o que o Ricardo tinha a ver com a eleição em Borrazópolis para a foto dele sair no jornal de campanha. O prefeito explicou:"Na verdade,o Ricardo queria que eu colocasse a foto dele na primeira página. Mas aí não concordei, porque afinal de contas, o candidato era eu". Mais confuso ainda, insisti:"Mas por que esta imposição?". Spachariol (?) respondeu:"Ora,foi ele quem pagou o jornal!".
Comentários