Me diz uma amiga, professora de catequese, que ficou horroziada dia desses ao acompanhar uma parente pelos corredores do Hospital Municipal. Tem banheiro com válvula hydra quebrada, sem torneira na pia; tem sala sem lâmpadas; algumas cadeiras onde pacientes sentam para tomar soro estão detonadas. É um desleixo criminoso, que revolta quem trabalha lá e quem lá se encontra em busca de alívio para sua dor.
O prefeito Silvio Barros II passou recentemente pelo HM, conversou de maneira muito afável com servidores, com pacientes e seus acompanhantes. Muitos que haviam dito cobras e lagartos do descaso da administração "cidadã" na escura noite anterior, se derramaram em gentilezas com "sua excelência", em nome , sei lá, da boa educação ou do fascínio que o poder exerce sobre a gente simples.
SBII deve ler muito sobre essa questão e sabe,como ninguém, como a presença de um líder político paralisa as pessoas por ele afagadas. Afinal, o poder fascina e seduz. E, convenhamos, a possibilidade de manipular a consciência coletiva é tentadora. Isso explica porque quem chega ao poder nunca quer largar a rapadura.
Porém, e como ensinava o inesquecível Plínio Marcos, sempre tem um porém: o poder também é perigoso para quem o exerce. Principalmente para quem o exerce com arrogância, para quem segue a cartilha de Maquiavel, segundo o qual, o príncipe deve ser temido e não amado.
A questão está em que o medo exclui o amor e o respeito. É aí que mora o perigo, seu Silvio, seu Ricardo!
O prefeito Silvio Barros II passou recentemente pelo HM, conversou de maneira muito afável com servidores, com pacientes e seus acompanhantes. Muitos que haviam dito cobras e lagartos do descaso da administração "cidadã" na escura noite anterior, se derramaram em gentilezas com "sua excelência", em nome , sei lá, da boa educação ou do fascínio que o poder exerce sobre a gente simples.
SBII deve ler muito sobre essa questão e sabe,como ninguém, como a presença de um líder político paralisa as pessoas por ele afagadas. Afinal, o poder fascina e seduz. E, convenhamos, a possibilidade de manipular a consciência coletiva é tentadora. Isso explica porque quem chega ao poder nunca quer largar a rapadura.
Porém, e como ensinava o inesquecível Plínio Marcos, sempre tem um porém: o poder também é perigoso para quem o exerce. Principalmente para quem o exerce com arrogância, para quem segue a cartilha de Maquiavel, segundo o qual, o príncipe deve ser temido e não amado.
A questão está em que o medo exclui o amor e o respeito. É aí que mora o perigo, seu Silvio, seu Ricardo!
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