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Palpite infeliz

Questionando o ministro Tarso Genro na Globo News , o comentarista Alexandre Garcia, que foi porta-voz de um presidente militar (não me lembro se Geisel ou Figueiredo), comparou o ativista político e, claro, criminoso, Cesare Batisti, a Fernandinho Beira Mar. Tudo bem que o governo brasileiro tenha pisado na bola ao criar esta saia justa diplomática (absolutamente desnecessária), mas daí até achar que Batisti e Fernandinho se equivalem, vai uma distância muito grande.
Não é o caso de discutir o mérito do asilo concedido pelo Ministro da Justiça, que poderia muito bem ter conduzido a questão com diplomacia, evitando a lambança. O que as pessoas de bom senso precisam neste momento, é perceber o jogo sórdido da direita brasileira. Aproveitando-se da trapalhada de Genro, a fina flor do reacionarismo nacional vai acabar homenageando com um obelisco na Praça dos Tres Poderes, os torturadores do regime militar. E ao mesmo tempo, dar status de preso político, ao grande líder do tráfico de cocaína no pais.
Foi mesmo um palpite infeliz, esse do Alexandre Gracinha.

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