O governador Orlando Pessuti discursa na convenção do PMDB, que não homologou sua candidatura e nem definiu que caminho seguirá: delegou poderes à Executiva para decidir a parada até o dia 6, data fatal para a oficialização das candidaturas perante a justiça eleitoral. O PMDB ainda espera por Osmar Dias e espera pela decisão do PT em se coligar nas proporcionais. Quanto a Osmar, isso ainda pode acontecer. Quanto ao segundo acordo, isso é quase impossível. Por uma simples e boa razão: uma aliança formal nas proporcionais é boa para o PMDB que tem uma chapa forte, inclusive com 17 candidatos à reeleição. Para o PT seria um desastre, porque o cacife eleitoral sobe muito, tanto para federal quanto para estadual. O resultado é que nesse quadro o PT corre o risco de não eleger quase ninguém para a Cânara Federal e ninguém, literalmente ninguém, para a Assembléia Legislativa.
Por exemplo: o PT poderá eleger um deputado estadual com até 20 mil votos. Na coligação com o PMDB, dificilmente implacaria algum candidato com menos de 45 mil votos. O próprio Ênio Verri passa a correr perigo.
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