Pular para o conteúdo principal

Alerta máximo no embalo do escárnio

Os índices de infestação do mosquito da dengue em janeiro e fevereiro em Maringá era de apenas 0.6%. Agora subiu para 2.2% e no distrito de Iguatemi chega a 5.2%. Lembremos que o aceitável pelo Ministério da Saúde é 1.0%. Os dados foram divulgados, de boca própria, pelo Secretário Municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, na Rádio CBN.
Lembremos que no mesmo período do ano passado, tivemos índices elevadíssimos de focos do aedes e muitos casos de pessoas infectadas pelo vírus e até algumas mortes.
O problema é que a Administração Municipal continua tirando o seu da reta e culpando a população pela situação caótica.
Nunca é demais lembrar que o verdadeiro batalhão de agentes sanitários que existia até o início de 2005 foi desmontado. E na rearticulação das equipes, os índices de eficiência do trabalho de prevenção despencaram.
A situação é crítica e a população precisa mesmo fazer sua parte. Mas, e a parte da
Prefeitura?
O Secretário de Saúde desfila sua preocupação pelos microfones e câmeras da cidade, enquanto o prefeito aparece em programas de aliados, dizendo que está tudo sob controle, que a coisa está indo bem , mas o povo não está colaborando. Se gaba de estar recebendo muito dinheiro do governo federal, de estar com muitos projetos na ponta da agulha, mas não tem a humildade de reconhecer que é negligente com a saúde e que as creches deixaram de ser também pré-escolas, retroagindo à condição de depósitos de crianças. É um verdadeiro escárnio!

Comentários

Anônimo disse…
Boa lembrança, Messias, a da demissão dos agentes em 2005. Somado a isso, teve também o descaso com o lixo, durante todo o 2006, que se acumulou nas ruas e fundos de vale da cidade, para que o imperador pudesse privatizar o serviço. Pena que o MP não fez nada contra esse descaso.

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.