14.03.08
O desabafo é do servidor Paulo Vidigal:
"No início da tarde de quinta-feira,13/03, mais uma vez fui transferido de local de trabalho durante essa administração. Para justificar a transferência, o ofício diz que: "... pela falta de profissionais qualificados para trabalhar na central de material..." e "... pelo fato do servidor Paulo Vidigal ter sido colocado à disposição pela chefia direta...".
A justificativa não condiz com verdade. Em nenhum momento tive conhecimento que havia sido colocado à disposição pela chefia e muito menos os motivos da transferência. E o que se entende por "falta de profissionais qualificados"? Como auxiliar de enfermagem sou habilitado a trabalhar no setor para onde fui transferido, mas fora a formação obrigatória, não participei de nenhum curso de aprimoramento que me "qualificasse" tanto assim para esse setor.
A verdade é que fui transferido por outros motivos. É fato público que faço críticas à atual administração. Principalmente sobre a política de saúde pública, setor que trabalho há anos e conheço de perto o caos em que se encontra.
Publicizei que um assessor do prefeito, hoje secretário municipal, estava sempre presente na greve de 2006 filmando e fotografando servidores. Por denunciar a "arapongagem" nessa administração, tão presente nos anos da ditadura militar, sou acusado judicialmente de ter cometido calúnia e difamação. Participei do conselho local num posto de saúde questionando os problemas daquele posto, expondo a ferida e estimulando os moradores a cobrar dos verdadeiros responsáveis pelo caos na saúde pública de Maringá. Diga-se de passagem, não são os servidores. Posteriormente, após ter meu nome exposto publicamente, sendo atribuido à mim atos que não cometi, fui demitido injustamente pelo atual prefeito. Prova dessa injustiça é que o mesmo prefeito foi obrigado judicialmente a readmitir não só eu, mas vinte e oito trabalhadores. Esses são só alguns exemplos dos verdadeiros motivos de mais uma transferência".
Finalizando reafirmo: a atual administração ao invés de usar do bom senso e do diálogo com os trabalhadores, classe que faço parte, penaliza aqueles que a criticam com perseguições e retaliações políticas dignas do coronelismo. Infelizmente Maringá vive um retrocesso da democracia".
Meu comentário: alguém tem dúvida de que trata-se de perseguição?
O desabafo é do servidor Paulo Vidigal:
"No início da tarde de quinta-feira,13/03, mais uma vez fui transferido de local de trabalho durante essa administração. Para justificar a transferência, o ofício diz que: "... pela falta de profissionais qualificados para trabalhar na central de material..." e "... pelo fato do servidor Paulo Vidigal ter sido colocado à disposição pela chefia direta...".
A justificativa não condiz com verdade. Em nenhum momento tive conhecimento que havia sido colocado à disposição pela chefia e muito menos os motivos da transferência. E o que se entende por "falta de profissionais qualificados"? Como auxiliar de enfermagem sou habilitado a trabalhar no setor para onde fui transferido, mas fora a formação obrigatória, não participei de nenhum curso de aprimoramento que me "qualificasse" tanto assim para esse setor.
A verdade é que fui transferido por outros motivos. É fato público que faço críticas à atual administração. Principalmente sobre a política de saúde pública, setor que trabalho há anos e conheço de perto o caos em que se encontra.
Publicizei que um assessor do prefeito, hoje secretário municipal, estava sempre presente na greve de 2006 filmando e fotografando servidores. Por denunciar a "arapongagem" nessa administração, tão presente nos anos da ditadura militar, sou acusado judicialmente de ter cometido calúnia e difamação. Participei do conselho local num posto de saúde questionando os problemas daquele posto, expondo a ferida e estimulando os moradores a cobrar dos verdadeiros responsáveis pelo caos na saúde pública de Maringá. Diga-se de passagem, não são os servidores. Posteriormente, após ter meu nome exposto publicamente, sendo atribuido à mim atos que não cometi, fui demitido injustamente pelo atual prefeito. Prova dessa injustiça é que o mesmo prefeito foi obrigado judicialmente a readmitir não só eu, mas vinte e oito trabalhadores. Esses são só alguns exemplos dos verdadeiros motivos de mais uma transferência".
Finalizando reafirmo: a atual administração ao invés de usar do bom senso e do diálogo com os trabalhadores, classe que faço parte, penaliza aqueles que a criticam com perseguições e retaliações políticas dignas do coronelismo. Infelizmente Maringá vive um retrocesso da democracia".
Meu comentário: alguém tem dúvida de que trata-se de perseguição?
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