2.01.09
Será que esses 5 novos vereadores formam um pequeno bloco monolítico? Não creio, porém espero que assim seja. Se estiverem realmente dispostos a fazer oposição, já começam com um grande desafio: pelo menos tentar impedir que a Câmara seja cúmplice de um grande crime de lesa pátria ora em curso. Refiro-me às articulações iniciadas neste final de ano visando a mutilação do Plano Diretor. O prefeito quer por que quer expandir o perímetro urbano de Maringá, para facilitar a abertura de loteamentos populares, mas bem longe dos terrenos vazios claramente destinados à especulação imobiliária. Segundo dados do Observatório das Metrópoles , os espaços vazios em Maringá passam de 40%. A administração municipal tem que aplicar as penalidades previstas no Estatuto da Cidade , como por exemplo, a edificação compulsória e o imposto progressivo.
Se depender da gestão "cidadã", apenas 7% dos terrenos desocupados estarão na mira dos mecanismos citados. A proposta que pousou no Legislativo em novembro livra a cara de mais de 30% das áreas vazias, com isso desobrigando seus proprietários a "cagarem ou saírem da moita".
É aí que reside o crime de lesa pátria, que a nova Câmara deveria impedir, talvez forçada pela atuação firme e decidida do grupo dos 5. O prefeito terá uma bancada de 10 vereadores a seu dispor, portanto, a maioria absoluta. Porém, terá dificuldades de colocar em prática a sua sanha destruidora do futuro, caso haja resistência e mobilização da sociedade.
Os 5 vereadores que neste momento se colocam como sendo de oposição, podem começar provando que são dignos da confiança dos eleitoreres, tomando uma posição muito firme com relação à ameaça aqui relatada. Se quiserem dados concretos sobre a pretendida descaracterização do perímetro urbano , basta recorrer ao Observatório das Metrópoles, um orgão de pesquisa, portanto apartidário e insuspeito na sua luta pelo desenvolvimento sustentável de Maringá e região metropolitana.
Uma coisa é certa: se os vereadores disserem amém, entrarão para a história de Maringá como cúmplices de uma administração predatória, para dizer o mínimo. E olhem que nunca como agora, a Câmara precisou resgatar a sua dignidade enquanto poder independente.
Será que esses 5 novos vereadores formam um pequeno bloco monolítico? Não creio, porém espero que assim seja. Se estiverem realmente dispostos a fazer oposição, já começam com um grande desafio: pelo menos tentar impedir que a Câmara seja cúmplice de um grande crime de lesa pátria ora em curso. Refiro-me às articulações iniciadas neste final de ano visando a mutilação do Plano Diretor. O prefeito quer por que quer expandir o perímetro urbano de Maringá, para facilitar a abertura de loteamentos populares, mas bem longe dos terrenos vazios claramente destinados à especulação imobiliária. Segundo dados do Observatório das Metrópoles , os espaços vazios em Maringá passam de 40%. A administração municipal tem que aplicar as penalidades previstas no Estatuto da Cidade , como por exemplo, a edificação compulsória e o imposto progressivo.
Se depender da gestão "cidadã", apenas 7% dos terrenos desocupados estarão na mira dos mecanismos citados. A proposta que pousou no Legislativo em novembro livra a cara de mais de 30% das áreas vazias, com isso desobrigando seus proprietários a "cagarem ou saírem da moita".
É aí que reside o crime de lesa pátria, que a nova Câmara deveria impedir, talvez forçada pela atuação firme e decidida do grupo dos 5. O prefeito terá uma bancada de 10 vereadores a seu dispor, portanto, a maioria absoluta. Porém, terá dificuldades de colocar em prática a sua sanha destruidora do futuro, caso haja resistência e mobilização da sociedade.
Os 5 vereadores que neste momento se colocam como sendo de oposição, podem começar provando que são dignos da confiança dos eleitoreres, tomando uma posição muito firme com relação à ameaça aqui relatada. Se quiserem dados concretos sobre a pretendida descaracterização do perímetro urbano , basta recorrer ao Observatório das Metrópoles, um orgão de pesquisa, portanto apartidário e insuspeito na sua luta pelo desenvolvimento sustentável de Maringá e região metropolitana.
Uma coisa é certa: se os vereadores disserem amém, entrarão para a história de Maringá como cúmplices de uma administração predatória, para dizer o mínimo. E olhem que nunca como agora, a Câmara precisou resgatar a sua dignidade enquanto poder independente.
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