O Rogério Rodrigues , que fez parte da comissão de representantes de Sarandi que esteve ontem no gabinete do prefeito de Maringá, ficou impressionado com a arrogância de Silvio Barros II. Rogério relata em seu blog (link ao lado):"Soou de forma muito estranha a forma em que o prefeito de Maringá e as autoridades que defendem que o lixo maringaense venha para Sarandi abordaram o tema na reunião de hoje (20) à tarde. Os que esperavam um tom conciliatório se surpreenderam, pois para alguns presentes, o prefeito quis enquadrar os integrantes da comissão".
O "engraçado" nesta história é saber que o prefeito da cidade canção afirma que os deputados federais e estaduais são de Maringá, seriam praticamente uma propriedade deles e que devemos ficar imensamente agradecidos quando eles resolvem nos mandar uma "esmola", digo, um recurso. Parece que ele reinventou o conceito de deputado federal e estadual. Interessante.
Outra questão curiosa é saber que ele acredita piamente que nós sarandienses devemos favores para Maringá".
PS: Meu caro Rogério, é o contrário, Maringá é que deve muito a Sarandi. Já escrevi aqui várias vezes que nossa cidade tem uma dívida social gingantesca para com Sarandi, porque foi para Sarandi que a nossa histórica política de exclusão social expulsou a maioria da população pobre, que aqui não conseguiu morar devido à especulação imobiliária. Uma política de especulação provocada a partir de 1989, quando o então prefeito Ricardo Barros exagerou na dose do IPTU extorsivo. Some-se a isso, o fato de que boa parte da população de Sarandi trabalha e consome em Maringá, o que significa dizer que Maringá exportou o ônus e ficou com o bônus da migração.
O "engraçado" nesta história é saber que o prefeito da cidade canção afirma que os deputados federais e estaduais são de Maringá, seriam praticamente uma propriedade deles e que devemos ficar imensamente agradecidos quando eles resolvem nos mandar uma "esmola", digo, um recurso. Parece que ele reinventou o conceito de deputado federal e estadual. Interessante.
Outra questão curiosa é saber que ele acredita piamente que nós sarandienses devemos favores para Maringá".
PS: Meu caro Rogério, é o contrário, Maringá é que deve muito a Sarandi. Já escrevi aqui várias vezes que nossa cidade tem uma dívida social gingantesca para com Sarandi, porque foi para Sarandi que a nossa histórica política de exclusão social expulsou a maioria da população pobre, que aqui não conseguiu morar devido à especulação imobiliária. Uma política de especulação provocada a partir de 1989, quando o então prefeito Ricardo Barros exagerou na dose do IPTU extorsivo. Some-se a isso, o fato de que boa parte da população de Sarandi trabalha e consome em Maringá, o que significa dizer que Maringá exportou o ônus e ficou com o bônus da migração.
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