O vereador Heine Macieira subiu a tribuna ontem a tarde para protestar contra críticas da imprensa ao comportamento da edilidade. Estava irritado e partiu pra cima, principalmenrte, do editor-chefe do O Diário Milton Ravagnani. "Não vou adimitir esse tipo de coisa". No final da sessão, brinquei com Dr. Heine:"Calma Heine, está tão bravo por que?". Me encarando, como se quisesse esganar todos os que o criticam, foi ríspido:"Você ainda não viu nada, me aguarde!".
Fiquei pensando naquele comportamento meio destemperado do líder do prefeito e me ocorreu o seguinte: o dr. Heine tem lá suas razões, porque acho que a mídia anda pegando muito no pé dos vereadores, geralmente em cima de questões menores, detalhes. O essencial, que precisa ser questionado, é o comportamento da Câmara enquanto poder independente. A questão dos CCs, da reforma meio mandrake, tudo isso precisa ser criticado, denunciado se for o caso. Mas a mídia e a sociedade organizada precisam, com certa urgência, discutir não as questões menores, mas o comportamento do Poder Legislativo como um todo. A Câmara está de joelhos, posto que a maioria aceita tudo o que vem do Executivo sem discutir, sem analisar as consequências que um projeto ou outro do prefeito poderá trazer para a cidade. Eis aí o X da questão.
É danoso para a cidade ter uma Câmara Municipal de joelhos, não importa quem seja o prefeito. É legítima a existência de base de apoio, de bancada de situação que fecha em torno do gestor-mor do município. Mas é ilegítimo, e até vergonhoso, viu Dr. Heiner, uma bancada majoritária que não pode ser chamada de base de apoio, mas sim de turma do amém. Que numa sessão aprova emendas que acabam com o uso eleitoreiro de cargos de chefia na Saúde e na Educação e em seguida, restabelece o mecanismo vergonhoso que tinha derrubado. Falta respeito da maioria com a oposição, que é vista como inimiga e não como contraponto no processo democrático. O problema , portanto, não é o deslize de um ou de outro vereador, o problema é o deslize da Câmara Municipal de Maringá enquanto poder independente, que deveria ser. No jogo democrático, a maioria comanda os processo de votação, mas dentro de regras legítimas, minimamente respaldadas na legalidade e na ética. E não é isso o que tem acontecido na nossa Câmara, onde a ditadura da maioria frequentemente atropela o bom senso.
Fiquei pensando naquele comportamento meio destemperado do líder do prefeito e me ocorreu o seguinte: o dr. Heine tem lá suas razões, porque acho que a mídia anda pegando muito no pé dos vereadores, geralmente em cima de questões menores, detalhes. O essencial, que precisa ser questionado, é o comportamento da Câmara enquanto poder independente. A questão dos CCs, da reforma meio mandrake, tudo isso precisa ser criticado, denunciado se for o caso. Mas a mídia e a sociedade organizada precisam, com certa urgência, discutir não as questões menores, mas o comportamento do Poder Legislativo como um todo. A Câmara está de joelhos, posto que a maioria aceita tudo o que vem do Executivo sem discutir, sem analisar as consequências que um projeto ou outro do prefeito poderá trazer para a cidade. Eis aí o X da questão.
É danoso para a cidade ter uma Câmara Municipal de joelhos, não importa quem seja o prefeito. É legítima a existência de base de apoio, de bancada de situação que fecha em torno do gestor-mor do município. Mas é ilegítimo, e até vergonhoso, viu Dr. Heiner, uma bancada majoritária que não pode ser chamada de base de apoio, mas sim de turma do amém. Que numa sessão aprova emendas que acabam com o uso eleitoreiro de cargos de chefia na Saúde e na Educação e em seguida, restabelece o mecanismo vergonhoso que tinha derrubado. Falta respeito da maioria com a oposição, que é vista como inimiga e não como contraponto no processo democrático. O problema , portanto, não é o deslize de um ou de outro vereador, o problema é o deslize da Câmara Municipal de Maringá enquanto poder independente, que deveria ser. No jogo democrático, a maioria comanda os processo de votação, mas dentro de regras legítimas, minimamente respaldadas na legalidade e na ética. E não é isso o que tem acontecido na nossa Câmara, onde a ditadura da maioria frequentemente atropela o bom senso.
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