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E agora José?

O Rigon abriu mesmo a caixa preta do PAC do desfavelamento em Maringá. A julgar pela confrontação que o blogueiro faz das duas versões do projeto, a fraude chega a ser grosseira. Não dá pra imaginar que com tudo isso, a Controladoria Geral da União não vá tomar uma providência. Vejamos:
" Como apareceram dois projetos, coloquei de forma a se perceber a diferença entre o primeiro, anunciado pelo secretário de Estado do Planejamento, Enio Verri, no início de fevereiro, portanto, uma cópia do governo do Estado, parceiro no PAC, e o segundo, entregue na segunda-feira pela administração municipal ao Legislativo, mais de um mês depois de levantada a polêmica por causa da suspeita de fraude.
O município apresenta dados escabrosos sobre o Santa Felicidade e região, chegando a citar em determinado trecho que os lotes sobrepostos no local caracterizam sim "um aspecto de favela" ao bairro. O texto informa o governo federal que a população do bairro resiste a "aderir a trabalhos formais", que sete de oito empresas que se instalaram na região faliram por causa de roubos e assaltos, que 25% daquela população convive com violência familiar e agressões físicas e que 30% dos moradores contam apenas com a Bolsa Família ou o Peti. Outros dados são de que a região do Santa Felicidade apresenta índice de 15% de população detida em unidade penal e com ficha carcerária, que 85% de seus adolescentes cumprem medidas sócio-educativas por causa de furto, agressão e tráfico e que 56,80% dos moradores entre 15 e 39 anos são dependentes químicos.
"O discurso do resgate da auto-estima não serve para a população do bairro Santa Felicidade, pois ali a auto-estima não foi construída, portanto, não pode ser resgatada", diz o texto feito pela prefeitura.
Aqui".
. Do blog do Rigon

PS: Lembremos que nas várias entrevistas que deu sobre o assunto, o prefeito Silvio Barros tentou tapar o sol com a peneira, dizendo que Santa Felicidade era o nome do projeto,que previa interferências em toda a cidade, e que não havia uma referência específica ao bairro. Mas o texto agora apresentado desmente tudo o que o chefe do executivo falou. Pior: deixa clara a intenção do tal plano de desfavelamento, praticamente explicitando a política de segregação social da administração. E agora José?

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