O SNI bisbilhotava a vida dos cidadãos que ousassem ser contra a escuridão daqueles anos de chumbo. E como consequência da espionagem grotesca, muita gente foi presa e muita gente pagou com a vida. Todo cidadão de idéias era antes de tudo um comunista que dizia-se comer criancinhas e por isso "tinham que ser mortos no ninho" , como vi um imbecil estufar o peito dizer certa feita. Mas esta é outra história. O que está acontecendo em Maringá, por conta de uma lei que impede que os servidores critiquem as autoridades constituídas, é a reedição de um SNI chinfrim, como deixa bem claro esta nota postada hoje a tarde no Blog do Rigon:
" Em Maringá (PR), o sindicato dos servidores públicos (Sismmar) afirma que, entre 2005 e 2007, foram registrados 36 processos administrativos baseados no artigo que impede o funcionário de “referir-se de modo depreciativo (...) aos atos da administração”. No estatuto municipal de Maringá, o artigo é o 170, incisos V e VI.
De acordo com a presidente do Sinmar Ana Pagamunici – ela mesma foi processada com base no artigo 170 – 28 desses processos determinavam a demissão dos funcionários, mas todos conseguiram reverter a decisão na Justiça. “Criaram, aqui em Maringá, uma Controladoria que arquiva fotos dos servidores e registra fichas sobre o que eles fazem, até mesmo fora do horário de trabalho. Isso foi denunciado pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos em um relatório. É como se fosse um SNI”, relata Ana".
" Em Maringá (PR), o sindicato dos servidores públicos (Sismmar) afirma que, entre 2005 e 2007, foram registrados 36 processos administrativos baseados no artigo que impede o funcionário de “referir-se de modo depreciativo (...) aos atos da administração”. No estatuto municipal de Maringá, o artigo é o 170, incisos V e VI.
De acordo com a presidente do Sinmar Ana Pagamunici – ela mesma foi processada com base no artigo 170 – 28 desses processos determinavam a demissão dos funcionários, mas todos conseguiram reverter a decisão na Justiça. “Criaram, aqui em Maringá, uma Controladoria que arquiva fotos dos servidores e registra fichas sobre o que eles fazem, até mesmo fora do horário de trabalho. Isso foi denunciado pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos em um relatório. É como se fosse um SNI”, relata Ana".
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