"Silvio Barros disse que está havendo terrorismo no Santa Felicidade. “Não sei quem está fazendo isso, mas que estão aterrorizando os moradores, estão”, falou.
Explicou que quem aceitar sair do bairro (82 casas serão demolidas), ganhará uma casa nova, quitada, na mesma metragem da residência que tem no Santa Felicidade, no bairro que será ao lado –e também no Jardim Botânico".
. Do blog do Edson Lima, reproduzindo trechos da fala do prefeito hoje de manhã no programa de rádio que ele, Edson, apresenta.
Meu comentário: Várias pessoas, inclusive dona Conceição, de mais de 70 anos de idade, confirmaram que estão sendo pressionadas pela Prefeitura, com ameaças veladas do tipo:"Vão ter que sair , queiram ou não". O jardineiro Elídio Alves dos Santos, de 71 anos, foi um dos que recebeu recados desse tipo. Para ele, ofereceram uma casa de 40 metros - "lá no calcanhar do Judas" - em torca da sua casa de 117 metros quadrados, bem acabada e construída com muito sacrifício ao longo de 30 anos. Seu Elídio, claro, está revoltado , como revoltados estão tantos outros moradores, tratados com total e absoluto desrespeito. De que lado e a serviço de quem, então, estariam, os terroristas?
Diante da reação dos moradores e da própria sociedade local como um todo e diante , principalmente, da repercussão negativa que a ação está tendo na mídia estadual e nacional (deve sair logo na Folha de São Paulo), o prefeito tenta mudar o discurso. Agora promete casas equivalentes em um conjunto a ser construído próximo, o Santa Bárbara (gostaram do nome?). Ele procura ser agradável com os moradores que ainda não compreenderam o que lhes reserva para o futuro o tal projeto de "desfavelamento", tentando cooptá-los para que os cooptados cooptem os insurgentes.
Falar que os críticos do projeto é gente que não quer que Maringá receba o dinheiro do PAC é escamotear a verdade dos fatos. O que se questiona não é a conquista dos recursos, mas a forma equivocada como as coisas foram e continuam sendo encaminhadas.
Isso não tem nada a ver com o processo eleitoral, tem a ver sim com o clima de discriminação social que se alimenta na cidade e mais do que isso, com a nebulosidade das ações políticas que culminaram na inclusão da Maringá sem favelas, no Pac do desfavelamento.
Explicou que quem aceitar sair do bairro (82 casas serão demolidas), ganhará uma casa nova, quitada, na mesma metragem da residência que tem no Santa Felicidade, no bairro que será ao lado –e também no Jardim Botânico".
. Do blog do Edson Lima, reproduzindo trechos da fala do prefeito hoje de manhã no programa de rádio que ele, Edson, apresenta.
Meu comentário: Várias pessoas, inclusive dona Conceição, de mais de 70 anos de idade, confirmaram que estão sendo pressionadas pela Prefeitura, com ameaças veladas do tipo:"Vão ter que sair , queiram ou não". O jardineiro Elídio Alves dos Santos, de 71 anos, foi um dos que recebeu recados desse tipo. Para ele, ofereceram uma casa de 40 metros - "lá no calcanhar do Judas" - em torca da sua casa de 117 metros quadrados, bem acabada e construída com muito sacrifício ao longo de 30 anos. Seu Elídio, claro, está revoltado , como revoltados estão tantos outros moradores, tratados com total e absoluto desrespeito. De que lado e a serviço de quem, então, estariam, os terroristas?
Diante da reação dos moradores e da própria sociedade local como um todo e diante , principalmente, da repercussão negativa que a ação está tendo na mídia estadual e nacional (deve sair logo na Folha de São Paulo), o prefeito tenta mudar o discurso. Agora promete casas equivalentes em um conjunto a ser construído próximo, o Santa Bárbara (gostaram do nome?). Ele procura ser agradável com os moradores que ainda não compreenderam o que lhes reserva para o futuro o tal projeto de "desfavelamento", tentando cooptá-los para que os cooptados cooptem os insurgentes.
Falar que os críticos do projeto é gente que não quer que Maringá receba o dinheiro do PAC é escamotear a verdade dos fatos. O que se questiona não é a conquista dos recursos, mas a forma equivocada como as coisas foram e continuam sendo encaminhadas.
Isso não tem nada a ver com o processo eleitoral, tem a ver sim com o clima de discriminação social que se alimenta na cidade e mais do que isso, com a nebulosidade das ações políticas que culminaram na inclusão da Maringá sem favelas, no Pac do desfavelamento.
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