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Limpas? Que limpeza besta é essa, sô!

O que será que entendem por eleições limpas os Srs. Adilson e Costa Paulo, atual e ex-presidente da ACIM? Eles insistem que os partidos estão rejeitando a proposta de eleições limpas em Maringá. A limpeza que querem é a ausência de campanha no centro, é o cerceamento aos candidatos e cabos eleitorais em fazer campanha no coração da cidade.
De onde tiraram a idéia de que a propaganda eleitoral, quando feita dentro dos limites da lei , é fonte de poluição? Poluição eleitoral é outra coisa. É, por exemplo: a corrupção, a tentativa de compra de votos, o abuso do poder econômico, as armações ilimitadas (e malandras) contra candidaturas que não interessam às elites. Isso sim é poluição. Isto sim tem que ser combatido.
A reação dos partidos à proposta indecorosa de algumas entidades de classe (ACIM à frente) não foi absorvida por quem subscreveu aquela aberração, conforme mostra o
O Diário de hoje em sua página 4A. Diz Costa Paulo:"Quem perde com isso são os políticos, que já estão com uma imagem desgastada". A imagem dos políticos está desgastada sim. Não há como contestar isso. Mas a proposta do pacto de silêncio só contribui para piorar ainda mais essa imagem. E piora pra valer é a imagem da democracia brasileira, que apanharia de de "rabo de tatu" se esta proposta fosse aceita e colocada em prática.
Afinal, a quem interessa o silêncio nessa campanha? Elementar , meu caro Watson!
Eleição sem panfletagem é como chupar bala com papel, pra dizer o mínimo.
O bonito da festa democrática é exatamente a panfletagem e a carreata. O próprio eleitor gosta disso, sente-se valorizado, porque afinal de contas, é por ele que os sinos dobram. O resto é conversa pra boi dormir.

Comentários

Marta Bellini disse…
Belo texto. Foi para o meu blog!
Anônimo disse…
É correto afirmar que só encontramos com os políticos no centro da cidade em épocas de eleições. A atuação de cabos eleitorais, faixas e entrega de santinhos nos faz lembrar de um tempo que existia boca de urna e os votos eram ganhos no corpo a corpo com cada eleitor. Podem dizer que a cidade ficava suja ( de papéis ), mas muito menos suja do que hoje, que a grande sujeira está por trás dos bastidores. Sou contra a proibição desta campanha no centro da cidade. A ACIM não tem que interferir nisto. Se bem que inferem em tudo, né?!? É por causa da ACIM que temos este ridículo estacionamento no canteiro central da Av. Brasil. Coisas de antigamente, mas interessa a ACIM.

Regina Crachineski
Anônimo disse…
Eleições limpas mais com Barro
Anônimo disse…
Estranha essa proposta de proibir a campanha na área central da cidade. Gostaria de saber qual é a diferença da panfletagem e dos carros de som eleitorais com o que é praticado diariamente nesta área. Todos os dias várias lojas colocam caixas de som na calçada e passam o dia todo tocando músicas de qualidade discutível com locutores cuja voz estridente anunciam ao microfone as ofertas do dia. Financeiras, cartomantes, lojas de departamento, restaurantes, promoteres de eventos e até, como se dizia antigamente, casas de tolerância, distribuem milhares de panfletos nas calçadas e semáforos anunciando produtos e "serviços". Estabelecimentos populares insistem em forrar a calçada com papel picado para atrair os clientes (e depois nao limpam). Farmácias e lojas de automóveis cortam as árvores para dar visibilidade às fachadas e até colam cartazes no passeio público.
Diante de tudo isso eu pergunto: quem é o maior responsável pela póluição no centro de Maringá, os candidatos ou o próprio comércio? A quem interessa a proibição: aos próprios comerciantes, ao povo ou a determinado grupo político?

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