O que será que entendem por eleições limpas os Srs. Adilson e Costa Paulo, atual e ex-presidente da ACIM? Eles insistem que os partidos estão rejeitando a proposta de eleições limpas em Maringá. A limpeza que querem é a ausência de campanha no centro, é o cerceamento aos candidatos e cabos eleitorais em fazer campanha no coração da cidade.
De onde tiraram a idéia de que a propaganda eleitoral, quando feita dentro dos limites da lei , é fonte de poluição? Poluição eleitoral é outra coisa. É, por exemplo: a corrupção, a tentativa de compra de votos, o abuso do poder econômico, as armações ilimitadas (e malandras) contra candidaturas que não interessam às elites. Isso sim é poluição. Isto sim tem que ser combatido.
A reação dos partidos à proposta indecorosa de algumas entidades de classe (ACIM à frente) não foi absorvida por quem subscreveu aquela aberração, conforme mostra o
O Diário de hoje em sua página 4A. Diz Costa Paulo:"Quem perde com isso são os políticos, que já estão com uma imagem desgastada". A imagem dos políticos está desgastada sim. Não há como contestar isso. Mas a proposta do pacto de silêncio só contribui para piorar ainda mais essa imagem. E piora pra valer é a imagem da democracia brasileira, que apanharia de de "rabo de tatu" se esta proposta fosse aceita e colocada em prática.
Afinal, a quem interessa o silêncio nessa campanha? Elementar , meu caro Watson!
Eleição sem panfletagem é como chupar bala com papel, pra dizer o mínimo.
O bonito da festa democrática é exatamente a panfletagem e a carreata. O próprio eleitor gosta disso, sente-se valorizado, porque afinal de contas, é por ele que os sinos dobram. O resto é conversa pra boi dormir.
De onde tiraram a idéia de que a propaganda eleitoral, quando feita dentro dos limites da lei , é fonte de poluição? Poluição eleitoral é outra coisa. É, por exemplo: a corrupção, a tentativa de compra de votos, o abuso do poder econômico, as armações ilimitadas (e malandras) contra candidaturas que não interessam às elites. Isso sim é poluição. Isto sim tem que ser combatido.
A reação dos partidos à proposta indecorosa de algumas entidades de classe (ACIM à frente) não foi absorvida por quem subscreveu aquela aberração, conforme mostra o
O Diário de hoje em sua página 4A. Diz Costa Paulo:"Quem perde com isso são os políticos, que já estão com uma imagem desgastada". A imagem dos políticos está desgastada sim. Não há como contestar isso. Mas a proposta do pacto de silêncio só contribui para piorar ainda mais essa imagem. E piora pra valer é a imagem da democracia brasileira, que apanharia de de "rabo de tatu" se esta proposta fosse aceita e colocada em prática.
Afinal, a quem interessa o silêncio nessa campanha? Elementar , meu caro Watson!
Eleição sem panfletagem é como chupar bala com papel, pra dizer o mínimo.
O bonito da festa democrática é exatamente a panfletagem e a carreata. O próprio eleitor gosta disso, sente-se valorizado, porque afinal de contas, é por ele que os sinos dobram. O resto é conversa pra boi dormir.
Comentários
Regina Crachineski
Diante de tudo isso eu pergunto: quem é o maior responsável pela póluição no centro de Maringá, os candidatos ou o próprio comércio? A quem interessa a proibição: aos próprios comerciantes, ao povo ou a determinado grupo político?