"Concordo com você que o aditivo não tem valor jurídico. Mas o grave nessa história é que a Sanepar tem utilizado este aditivo para pleitear - e conseguir - empréstimos públicos junto à Caixa Econômica e ao BNDES. O próprio Natálio Stica, diretor comercial da empresa, confirmou para O Diário esta informação. Se os agentes financeiros fossem privados, problema nenhum. Mas dinheiro público não pode ser tratado com documentos sem valor, balizando uma garantia que, objetivamente, não garante nada. E alguém aí agiu mal. Para não ser mais ácido na crítica".
PS: Claro, alguém agiu mal. Agiu o ex-prefeito, por ter cedido às pressões do governo Lerner e tentado viabilizar um instrumento jurídico de legalidade duvidosa em troca de investimentos da estatal no sanaemanento básico de Maringá ou agiu mal a Sanepar ao se valer de aditivo inexistente para sacar dinheiro na Caixa e no BNDES? Este lado da questão sim, poderia ser discutido, mas o prazo de validade do contrato de concessão, de jeito nenhum. Não questiono a validade da reportagem, pelo contrário, cumprimento o Milton e o Telle por levantar a lebre. Mas é preciso reconhecer que o foco da discussão é outro.
PS: Claro, alguém agiu mal. Agiu o ex-prefeito, por ter cedido às pressões do governo Lerner e tentado viabilizar um instrumento jurídico de legalidade duvidosa em troca de investimentos da estatal no sanaemanento básico de Maringá ou agiu mal a Sanepar ao se valer de aditivo inexistente para sacar dinheiro na Caixa e no BNDES? Este lado da questão sim, poderia ser discutido, mas o prazo de validade do contrato de concessão, de jeito nenhum. Não questiono a validade da reportagem, pelo contrário, cumprimento o Milton e o Telle por levantar a lebre. Mas é preciso reconhecer que o foco da discussão é outro.
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