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O xadrez da sucessão estadual


Comentei ontem sobre a proposta do PMDB para uma aliança com o PT no Paraná. Os dois partidos se encontram semana que vem para uma conversa, mas a presidente Gleisi Hoffmann, em entrevista à Rádio CBN de Curitiba admitiu ser esta uma aliança possível. Significa que se acontecer, o vice-governador Orlando Pessuti ganha musculatura e passa a ser um candidato forte. Essa conversa complica a situação do pre-candidato Osmar Dias, porque o presidente Lula o quer para governador do Paraná mas as bases petistas no Estado terão dificuldade para deglutir uma aliança com o principal representante do agronegócio.
O fato é que a conversa do PT com o PMDB deixa muita gente com a pulga atrás da orelha. Osmar, certamente; Álvaro Dias, idem e Beto Richa passa a ficar em alerta, com um olho no pires e outro no gato. Para quem está de fora e tem olhos de ver, este jogo tende a ficar cada vez mais interessante. Os envolvidos estão de olho é no cavalo do adversário, porque no xadrez o cavalo é peça que mais surpreende.

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