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Contra fatos não há argumentos

“O embrião do MST no Paraná foi o desemprego dos barrageiros com a conclusão de Itaipú e os camponeses da região inundada pelo lago formado com o represmento do Rio Paraná. Aconteceram então as primeiras ocupações em Querência do Norte, que abrigava grande áreas devolutas e improdutivas. Aliás, que ninguém ouse meter o pau no movimento em Querência. O primeiro segmento a defende-lo é o próprio comércio local. "Ninguém nunca viu dono da fazenda Transparaná nem da Garcia comprar um par de sapato no nosso comércio", é o que se ouve. Os fazendeiros hoje não dormem, mas se esqueceram de que foram os latifundiários os primeiros a aderirem ao movimento pró derrubada de Jango Goulart, através do golpe de primeiro de abril de 64. Dentre as reformas preconizadas por JG, tributária, bancária, política, justamente a que projetava uma reorganização da posse agrária - poucos com tanto e tantos sem nada. Agora, o choro das pitangas. Miremo=nos no exemplo que vem do Chile, onde a produção e a produtividade não dependem da dimensão do sítio".
. Parreiras Rodrigues, ex-O Diário (19 74) e atualmente em Curitiba

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