31/07/09
Foi o que se viu ontem a tarde num encontro de técnicos da SEDU com deficientes físicos na sala de reuniões do Paço Municipal. O assunto da pauta era acessibilidade. Os deficientes questionaram:"A situação não é tão boa como se propaga em Maringá. Os deificicientes estão tendo muita dificuldade de locomoção, principalmente nas calçadas, sempre cheias de obstáculos". Alguns comerciantes presentes se irritaram, dizendo que não tinham condições de se adaptar às normas exigidas pelo Código de Postura e receberam apoio dos assessores do prefeito. Um deles, o arquiteto Claudinei Vechi, chegou a ser ríspido com os deficientes, dizendo mais ou menos isso:"Quem sabe o que deve ser feito nessa área são os engenheiros". E se irritou quando um deificiente retrucou:"Os engenheiros precisam ouvir as entidades que representam os deficentes físicos quando forem elaborar algum projeto na área da acessibilidade". Vechi não usou meias palavras:"Então vocês peçam ao padeiro que faça os projetos". Uma mulher de meia-idade, que também faz parte da "Administração Cidadã", endureceu o jogo:"O que vocês querem, querem o céu?". Isso depois de um comerciante , inflado pelo apoio oficial, passar uma descompostura nos deficientes:"Vocês são minoria e querem tudo, contrariando a maioria".
Conversei agora há pouco com dois deficientes que estavam na reunião. Eles ficaram horrorizados com a arrogância e as manifestações explícitas de preconceito.Vamos ver o que acontece no próximo dia 5 no Auditório Hélio Moreira, quando a comissão formada na reunião de ondem se reunir com o CREA para debater a questão da acessibilidade em Maringá, que está uma maravilha, mas só na propaganda.
Foi o que se viu ontem a tarde num encontro de técnicos da SEDU com deficientes físicos na sala de reuniões do Paço Municipal. O assunto da pauta era acessibilidade. Os deficientes questionaram:"A situação não é tão boa como se propaga em Maringá. Os deificicientes estão tendo muita dificuldade de locomoção, principalmente nas calçadas, sempre cheias de obstáculos". Alguns comerciantes presentes se irritaram, dizendo que não tinham condições de se adaptar às normas exigidas pelo Código de Postura e receberam apoio dos assessores do prefeito. Um deles, o arquiteto Claudinei Vechi, chegou a ser ríspido com os deficientes, dizendo mais ou menos isso:"Quem sabe o que deve ser feito nessa área são os engenheiros". E se irritou quando um deificiente retrucou:"Os engenheiros precisam ouvir as entidades que representam os deficentes físicos quando forem elaborar algum projeto na área da acessibilidade". Vechi não usou meias palavras:"Então vocês peçam ao padeiro que faça os projetos". Uma mulher de meia-idade, que também faz parte da "Administração Cidadã", endureceu o jogo:"O que vocês querem, querem o céu?". Isso depois de um comerciante , inflado pelo apoio oficial, passar uma descompostura nos deficientes:"Vocês são minoria e querem tudo, contrariando a maioria".
Conversei agora há pouco com dois deficientes que estavam na reunião. Eles ficaram horrorizados com a arrogância e as manifestações explícitas de preconceito.Vamos ver o que acontece no próximo dia 5 no Auditório Hélio Moreira, quando a comissão formada na reunião de ondem se reunir com o CREA para debater a questão da acessibilidade em Maringá, que está uma maravilha, mas só na propaganda.
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