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Deu no Rigon

" Veja como funcionam as coisas em Maringá: a cidade espera sinal verde do BID para empregar milhões na mudança do sistema viário sem que, para a confecção do projeto, tenha se ouvido a Secretaria dos Transportes.
Ora, ora. Pretendem fazer uma mudança radical na avenida Brasil - Maringá pode deixar de ser conhecida como a cidade das avenidas largas - sem que se tenha ouvido a Setran. É um absurdo. Mais um, aliás, para a coleção" .

Meu comentário: Essa mudança radical seria a transformação da Av. Brasil em canaleta exclusiva para os ônibus da TCC. Observemos, pois, que o grosso dos usuários do sistema precisa de rapidez dos bairros (quase todos no Sul e no Norte) para o centro. Ônibus mais rápidos correndo em linha expressa do Leste para o Oeste (e vice-versa) , beneficiariam muito pouco quem mora na região do Alvorada ou no Borba Gato, por exemplo, e precisa chegar rápido ao centro. Seria bom para os moradores dos extremos - Bairro Aeroporto e Maringá Velho, mas tanto no Leste quanto no Oeste, a demanda de passageiros é pequena, insignificante se comparada com a dos extremos Norte-Sul. Quem sabe se a Secretaria dos Transportes fosse consultada, a coisa mudaria de rumo.
Some-se a esta observação, que humildemente reconheço ser observação de leigo, o fato de que rivitalizar a av. Brasil não é transformá-la em corredor exclusivo para ônibus. Qualquer cidadão maringaense sabe que a principal avenida de Maringá tem tudo para se transformar num shopping a céu aberto, num espaço de compras e de liberdadade para o pedestre e não ao contrário. Acho até que os ônibus poderiam perfeitamente circular pelas paralelas e liberar a Brasil para que o shopping a céu aberto se concretize, principalmente na região central.
Uma coisa é certa: se vingar a idéia da canaleta, vai ser um Deus nos acuda, protesto de comerciantes, pedestres e ambientalistas, que não irão cruzar os braços ante a eliminação das árvores do canteiro central.
Por que ao invés de perder tempo com este projeto megalomaniáco (como o da Zona 10) , o prefeito não acelera o ritmo das obras no Novo Centro, cujo cronograma está com um ano e meio de atraso? Atraso suspeito, porque não foi nem uma e nem duas pessoas que ouviram o deputado Ricardo Barros dizer que não pretendia executar o projeto de rebaixamento da linha férrea tal qual ele fora concebido na gestão do PT, exatamente para no colocar azeitona na empada petista.
Na verdade, o prefeito é Silvio, mas até os adolescentes do Projeto Guri (que está morrendo), sabem que Ricardo corta o baralho e dá as cartas na atual gestão.
Volto a lembrar: se o cronograma das obras do Novo Centro estivesse em dia, pelo menos os viadutos das Avenidas Tuiuty e Dezenove de Dezembro estariam prontos, ou quse prontos.

Comentários

Anônimo disse…
Parabéns pelo comentário Messias!


Cada dia que passa, mais esta gestão torna a cidade canção uma triste sonata!!!
Preferiria ouvir a "Sonata do Adeus" deste pífio representante que aí está!

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