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É outra coisa

Economia solidária não é assistencialismo, a concepção se insere no contexto da posse coletiva e da gestão democrática dos meios de produção. Como conceito é recente, vem da década de noventa e tem o objetivo primordial de unir pessoas que só dispõem da própria força de trabalho para garantir emprego e renda, e que podem atuar em atividades comuns a um grande número de trabalhadores com chances reduzidas de inserção no mercado formal de trabalho. Daí porque, as cooperativas de reciclagem de lixo são hoje uma espécie de referência da economia solidária, pelo menos as que funcionam , geralmente com o apoio do poder público. Em Maringá, existiam várias, algumas inclusive com apoio direto e total da Prefeitura. Mas parece que o apoio não é mais o mesmo. Recebi informação hoje (via email) de que duas dessas cooperativas estariam sendo despejadas, porque a administração municipal deixou de bancar o aluguel dos barracões.
Outra coisa: uma máquina de moer lixo reciclado que havia sido adquirida pelo município na gestão Zé Cláudio/João Ivo, estava até esses dias num canto. Só recentemente foi instalada. O tempo perdido acumula um prejuízo incalculável. Ela mói , principalmente, garrafas peti.
Recebo de uma fonte, que prefiro não revelar, a notícia de que a rede de proteção social montada de 2001 a 2004 foi totalmente destroçada. Em compensação, cresceu de maneira impressionante o número de ongs e oscips na cidade. A maioria, claro, operando quase que exclusivamente com dinheiro público.

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