A Coordenadora da Região Metropoplitana de Londrina, Elza Correa, iniciou agora a discussão pela integração do transporte coletivo entre Londrina e as cidades já emendadas. Uma comitiva liderada pela ex-deputada esteve anteontem na Secretaria dos Transportes, levando o pleito daquela comunidade ao Secretário Rogério Tizzot.
O processo de integração da passagem entre Maringá, Sarandi e Paiçandu está bem adiantado. Mas há uma diferença fundamental com relação a Londrina, que neste aspecto leva vantagem sobre nós: lá o apoio do prefeito Nedson é incondicional. Aqui há o discurso de que Maringá não pode pagar a conta da integração, como se alguma conta a integração fosse gerar para os maringaenses.
Lembremos, a propósito, que 40% da população acima de 15 anos de Sarandi e Paiçandu, estuda ou trabalha em Maringá. E que, no caso específico de Sarandi, uma parte significativa de seus moradores, é composta de ex-maringaenses, obrigados a se mudar para o vizinho município por força de uma histórica política de exclusão social da nossa Dalas. Processo que se deu pela elevação do IPTU no início dos anos 90 e pela especulação imobiliária engendrada com objetivos bem claros de mandar os pobres da cidade irem cantar em outra freguesia.
Paralelamente a este política, loteadoras de Maringá encontraram caminho livre para abrir loteamentos sem infra-estrutura em Sarandi e atrair para lá, pessoas que tinham suas casas em Maringá , mas foram seduzidas por vendas lucrativas aqui e compras melhores ainda alí. O mesmo processo se deu com Paiçandu, só que em escala bem menor.
Diante disso, é mais do que justo que haja a integração, que beneficiará não apenas os moradores dos dois vizinhos municípios, mas beneficiará sobretudo empresários que empregam trabalhadores de Sarandi e Paiçandu e donas de casa que têm que bancar o dobro de passes para suas domésticas, geralmente moradoras em uma das duas cidades interligadas.
O Coordenador da Região Metropolitana , João Ivo Caleffi, sustenta a tese de que a empresa não terá desequilíbrio financeiro e muito menos terá que aumentar a passagem para fazer a integração reivindicada, que se daria eletronicamente, no cartão " passe fácil" . Ela pode até perder o segundo embarque num primeiro momento, mas ganhará na demanda, que fatalmente crescerá.
Some-se a tudo isso, o fato de que Maringá tem uma dívida social monstruosa com Sarandi e Paiçandu (este, em menor escala) . O discurso do "não podemos pagar a conta da integração de políticas públicas por conta da metropolização " , feito exaustivamente pelo atual chefe do executivo maringaense, é absolutamente despropositado ...para dizer o mínimo.
O processo de integração da passagem entre Maringá, Sarandi e Paiçandu está bem adiantado. Mas há uma diferença fundamental com relação a Londrina, que neste aspecto leva vantagem sobre nós: lá o apoio do prefeito Nedson é incondicional. Aqui há o discurso de que Maringá não pode pagar a conta da integração, como se alguma conta a integração fosse gerar para os maringaenses.
Lembremos, a propósito, que 40% da população acima de 15 anos de Sarandi e Paiçandu, estuda ou trabalha em Maringá. E que, no caso específico de Sarandi, uma parte significativa de seus moradores, é composta de ex-maringaenses, obrigados a se mudar para o vizinho município por força de uma histórica política de exclusão social da nossa Dalas. Processo que se deu pela elevação do IPTU no início dos anos 90 e pela especulação imobiliária engendrada com objetivos bem claros de mandar os pobres da cidade irem cantar em outra freguesia.
Paralelamente a este política, loteadoras de Maringá encontraram caminho livre para abrir loteamentos sem infra-estrutura em Sarandi e atrair para lá, pessoas que tinham suas casas em Maringá , mas foram seduzidas por vendas lucrativas aqui e compras melhores ainda alí. O mesmo processo se deu com Paiçandu, só que em escala bem menor.
Diante disso, é mais do que justo que haja a integração, que beneficiará não apenas os moradores dos dois vizinhos municípios, mas beneficiará sobretudo empresários que empregam trabalhadores de Sarandi e Paiçandu e donas de casa que têm que bancar o dobro de passes para suas domésticas, geralmente moradoras em uma das duas cidades interligadas.
O Coordenador da Região Metropolitana , João Ivo Caleffi, sustenta a tese de que a empresa não terá desequilíbrio financeiro e muito menos terá que aumentar a passagem para fazer a integração reivindicada, que se daria eletronicamente, no cartão " passe fácil" . Ela pode até perder o segundo embarque num primeiro momento, mas ganhará na demanda, que fatalmente crescerá.
Some-se a tudo isso, o fato de que Maringá tem uma dívida social monstruosa com Sarandi e Paiçandu (este, em menor escala) . O discurso do "não podemos pagar a conta da integração de políticas públicas por conta da metropolização " , feito exaustivamente pelo atual chefe do executivo maringaense, é absolutamente despropositado ...para dizer o mínimo.
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